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Em Santa Catarina, de 1º de janeiro a 28 de outubro foram identificados 9.478 focos do Aedes aegypti em 141 dos 295 municípios do estado, de acordo com o mais recente boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).
O número é 48,8% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2016, eram 6.371 focos em 133 municípios. O estado tem 13 casos de dengue confirmados, 32 de febre de chikungunya e um de vírus da zika, todas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Situação no estado
Do total, 61 municípios são considerados pela Dive como infestados pelo mosquito:
Águas de Chapecó, Águas Frias, Anchieta, Balneário Camboriú, Bandeirante, Bom Jesus, Brusque, Caibi, Camboriú, Campo Erê, Catanduvas, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Formosa do Sul, Florianópolis, Galvão, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Itajaí, Itapema, Itapiranga, Ipuaçu, Joinville, Jupiá, Maravilha, Modelo, Mondaí, Navegantes, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palma Sola, Palmitos, Paraíso, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Carlos, São Domingos, São José, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Seara, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim.
Em 2016, eram 50 municípios nesse mesmo período.
Sintomas
Segundo a Dive, os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito são os seguintes:
Dengue: febre alta, dor atrás dos olhos, dor muscular intensa.
Febre de chikungunya: febre alta, dor intensa nas articulações que pode causar limitação dos movimentos.
Vírus da zika: febre baixa, manchas avermelhadas pelo corpo com coceira (exantema), inchaço nas articulações.
A Dive recomenda que pessoas com esses sintomas procurem o serviço de saúde.
Prevenção
• Como forma de prevenir a proliferação do mosquito, a Dive recomenda:
• Evitar usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, colocar areia até a borda;
• Guardar garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Manter lixeiras tampadas;
• Deixar os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d'água;
• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
• Tratar a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
• Manter ralos fechados e desentupidos;
• Lavar com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo, uma vez por semana;
• Retirar a água acumulada em lajes;
• Dar descarga, no mínimo, uma vez por semana em banheiros pouco usados;
• Manter fechada a tampa do vaso sanitário;
• Evitar acumular entulhos, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
• Denunciar a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: G1 |