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A forte chuva registrada em Joinville na última noite causou 29 ocorrências de desmoronamento na cidade, sendo 18 deslizamentos de terra e 11 quedas de muro. De acordo com relatório da Defesa Civil, foi registrado volume de 117 milímetros em apenas seis horas. Não há registro de feridos e desabrigados, segundo a Prefeitura.
Dentre os casos mais graves registrados, está a queda de um muro na rua Guararapes, no bairro Floresta, na Zona Sul, onde a estrutura atingiu parte da casa. Havia pessoas no imóvel no momento da queda, mas apesar do susto, ninguém ficou ferido.
A Zona Sul foi a região que teve mais bairros atingidos pela enxurrada, deixando muitos moradores ilhados e com as casas tomadas pela água.
No bairro Fátima, por exemplo, os Bombeiros Voluntários precisaram retirar 60 pessoas, com a ajuda de embarcação, que estavam ilhadas na noite desta quinta. Em toda a cidade, foram 130 pessoas que precisaram ser resgatadas de barco.
A Defesa Civil interditou duas casas no Petrópolis por causa da queda de muro, a Secretaria de Assistência Social vai avaliar a situação das famílias, caso haja necessidade de abrigo. Um abrigo foi preparado na escola Celso Ramos, para receber os desabrigados. Mas, até a manhã desta sexta, ninguém havia sido encaminhado para o local.
O Restaurante Popular, localizado no Bairro Adhemar Garcia, está fechado nesta sexta-feira porque os funcionários não conseguiram chegar ao local. Já a unidade na rua Urussanga, no bairro Bucarein, irá funcionar normalmente. O Museu Sambaqui também estará fechado nesta sexta-feira por causa do alagamento.
Saúde e educação
A prefeitura informou que as aulas da rede municipal de ensino estão mantidas nesta sexta-feira. Foram registrados alagamentos pontuais nas seguintes unidades educacionais: Escola Professora Ada Santana Silveira, no Paranaguamirim, Escola Professor Saul San’Anna de Oliveira Dias, no bairro João Costa, CEI Alegria de Viver, no Paranaguamirim, Escola Professor Oswaldo Cabral, no Petrópolis, Escola Monsenhor Sebastião Scarzello, no Itaum, e o Centro Educacional e Social do Itaum (Cesita).
Ainda que tenham ocorrido os alagamentos, segundo a Secretaria de Educação, haverá atendimento normal dos alunos na rede. Algumas unidades educacionais podem ter as atividades limitadas devido aos impactos da chuva no acesso dos servidores e alunos.
As unidades de saúde continuam com atendimento normal, assim como nos Pronto-atendimentos (PAs).
Alagamentos e filas no CentroAlém disso, a região Central também registrou diversos pontos de alagamento. Na manhã desta sexta, o trânsito estava lento nas principais ruas do Centro. Os ônibus do Terminal Central também tiveram alterações de embarque e desembarque, mas por volta das 8 horas, com a diminuição da água, o sistema voltava a normalizar.
Segundo aparelho marégrafo da prefeitura, os maiores picos de maré foram registrados às 22 horas desta quinta, com 1,8 metro; às 2 horas da madrugada desta sexta, com registro de 1.4 metro. Já o próximo pico está previsto para acontecer às 10h30.
Recolha de entulhos
Moradores que tiveram móveis atingidos pela chuva pode solicitar o reconhecimento do material à Ambiental, concessionária do serviço, para coleta nas áreas atingidas, pelo telefone 3436-8090.
A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) também disponibilizou caminhões para dar suporte às regiões das Subprefeituras mais atingidas, como Sul e Sudeste, para trabalhar após a enxurrada.
Fonte: NSC Total |
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