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Com: Ricardo Torres
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Uma grande rádio, de um grande ser humano. Cada um doa o que tem de melhor. Parabéns!...
juvenal rodrigues da silva filho - mauá/São Paulo
05/09/2018 - 19:09
Resposta: Muito obrigado, é um privilégio participar dessa evolução do rádio.
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MUITO LEGAL!!!!!!!!!!! MUSICAS TOP VAI PALMEIRAS vote nulo 2018...
FELIPEM - MAUA/SÃO PAULO
17/01/2018 - 14:23
Resposta: Obrigado Felipe
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Cara, que rádio dahora toca todo tipo de musica eu gostei, parabéns!...
Vitor - Mauá/SP
02/11/2017 - 4:30
Resposta: Obrigado, seja bem vindo!
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Parabéns pela programação, ta muito legal e interativa!...
Valdo Rocha - Mauá/São Paulo
01/09/2017 - 10:51
Resposta: Obrigado, valdo rocha aprendi com o melhor.
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PAREBÉNS PELA RADIO,SUSESSO...
Flavio - maua/são paulo
08/12/2016 - 18:15
Resposta: Muito grato
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Parabéns, Ricardo, muito sucesso! Que Deus te abençoe!!!...
bianca caroline da silva - MAUA/Solteiro
29/11/2016 - 12:13
Resposta: Muito grato bia, desejo tudo em dobro pra você
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Oi Ricardo estou curtindo a radio muito amei susseso bjs...
Antonia - mauá são paulo/sp
23/06/2016 - 0:44
Resposta: Que bom que esta gostando, muito grato!!!
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Parabéns Ricardo, ta bem legal a sua rádio....
Renan Rozinelli - Mauá/São Paulo
16/02/2016 - 21:26
Resposta: muito grato Renan
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Legal sua rádio Ricardo, estou escutando nesse momento, músicas bonitas !...
Marta / PORTAL - Mauá/SP
10/02/2016 - 22:21
Resposta: muito grato, musica bonita é musica boa, e aqui na SCW nos prezamos por músicas boa
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Parabéns Primo. É apenas o primeiro passo. Muito legal sua rádio. SUUUUCESSSOOOOO......
JOTTA - Mauá/SP
11/01/2016 - 23:17
Resposta: Obrigado primo
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Biografia de Clementina de Jesus resgata a cultura dos escravos no samba

 

“Clementina é a voz dos milhões de negros desfeitos no fazimento do Brasil. Poderosa voz anunciadora do brasileiro que, amanhã, se assumirá como povo mulato, mais africano que lusitano”, resumiu o antropólogo Darcy Ribeiro sobre o papel da sambista que tem sua história contada na biografia inédita “Quelé, A Voz da Cor – Biografia de Clementina de Jesus”, escrita pelos jornalistas Felipe Castro, Janaína Marquesine, Luana Costa e Raquel Munhoz.

 

Neta de escravos, Quelé, como era chamada, resgatou o conhecimento de seus antepassados e expôs a cultura africana para a grande mídia, em um período que o Brasil ainda se encantava com a Bossa Nova e a Jovem Guarda.

 

O encontro derradeiro da cantora com o poeta e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, “descobridor” de Clementina, transformou a vida da empregada doméstica de 63 anos, que cantava em bares próximos de onde morava e era apaixonada pelo carnaval.

 

O produtor usou toda a sua influência e levou Clementina ao estrelato. A peça “O Menestrel” surgiu com a ideia de unir o popular e o erudito, terreno no qual Hermínio se sentia confortável. A sambista venceu o medo e cantou para centenas de pessoas, que se apaixonaram de imediato por aquela senhora de branco com largo sorriso.

 

Quelé tinha uma relação de muita amizade com Hermínio, e o ensinou inúmeros partidos, jongos, curimãs, caxambus, lundus e incelenças. Passados três anos do encontro da dupla, a sambista estava pronta para o álbum de estreia.

 

Foram cinco álbuns lançados, além de participações em outros trabalhos. Resgatando os tradicionais cantos de seus antepassados, Clementina foi uma peça fundamental para a popularização do samba.

 

“Quelé, A Voz da Cor” reúne depoimentos de inúmeros personagens que participaram da história musical e pessoal de Clementina. A quantidade de nomes que aparece na obra chega a assustar e pode confundir em alguns momentos, mas a leitura flui e logo nos sentimos imersos no Rio de Janeiro do século XX.
Assim como João do Rio, que flanava pelas ruas da cidade maravilhosa, a biografia caracteriza os encontros dos bambas do samba. Carola, Donga, Pixinguinha, Noel Rosa e Tia Ciata são alguns que dão as caras.

 

O canto dos escravos
Em oposição ao capítulo que abre o livro, a segunda parte da biografia traz o último álbum da Clementina de Jesus, “O Canto dos Escravos”, de 1982. Nessa época, a idosa cantora se locomovia com dificuldade e passava por problemas pessoais e financeiros. Por conta da idade, a sambista não conseguia mais fazer shows grandes, e vivia com a aposentadoria de empregada doméstica.

 

O projeto foi inspirado no livro “O Negro e o Garimpo em Minas Gerais”, de Aires da Mata Machado Filho, que relatava a rotina, a cultura e as condições dos escravos no povoado de São João da Chapada, em Diamantina.

 

Os idealizadores Aluízio Falcão e Vinícius de Andrade pensaram logo em Clementina para entoar as cantigas dos escravizados. Geraldo Filme e Tia Doca completaram o trio.

 

Entre os depoimentos recolhidos pelos autores, o produtor de “O Canto dos Escravos”, Marcus Vinícius de Andrade, resume o talento de Clementina ao lembrar de histórias que aconteceram há décadas. “Os africanos têm um ditado assim: toda vez que morre um velho negro, é uma biblioteca que vai embora”.

 

As raízes de Quelé
Dona Amélia, mãe da cantora, foi uma das responsáveis por apresentar à filha algumas cantigas. A transmissão oral foi uma característica que Clementina levou para a vida, uma griô, segundo a cultura africana.

 

“Quelé, A Voz da Cor” mostra a infância de Clementina em uma narração que, muitas vezes, não segue uma ordem cronológica. A importância dos familiares e das relações durante a vida da cantora é lembrada aos poucos, como resgates da memória. Em um desses regates está o encontro dela com o Albino Pé Grande, o grande amor de Clementina, que esteve sempre ao lado da sambista nos momentos mais difíceis.

 

Fotos, gravuras, caricaturas e recortes de jornais complementam o extenso trabalho de pesquisa. A homenagem dos quatro jornalistas é um projeto minucioso da obra de um dos maiores nomes do samba, muitas vezes esquecido. Clementina conciliou o trabalho como empregada doméstica e a "voz do samba" por mais de 50 anos antes de virar uma estrela. Citando um trecho do livro, "Clementina de Jesus foi a cantora que melhor sintetizou o resgate da cultura negra na música brasileira".

 

Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2017/02/14/biografia-de-clementina-de-jesus-resgata-a-cultura-africana-no-samba.htm

 
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