Para o biólogo Kenneth Tighe, que trabalha na instituição e é especialista em enguias, a criatura pertenceria à família Opichthidae, mais especificamente à espécie Aplatophis chauliodus – que significa algo como “serpente terrível”. Esses bichos habitam águas que ficam entre 30 e 90 metros de profundidade e passam a maior parte do tempo escondidos em tocas. A principal hipótese é que as recentes tempestades trazidas pelo furacão tenham carregado o animal até a praia. Porém, como algumas enguias costumam ir ocasionalmente a águas mais rasas, é difícil afirmar com certeza.
O pesquisador também sugere que a criatura pode pertencer a uma outra família de enguias, Congridae, mas os dentes grandes que o animal exibe na foto não estão presentes na maioria das espécies dessa classificação. “Poderia ser Bathyuroconger vicinus ou Xenomystax congroides“, disse, em entrevista ao site EarthTouch. “Todas essas três espécies ocorrem no Texas e possuem grandes dentes semelhantes a caninos. Pena que não podemos ver a ponta da cauda.” Segundo ele, isso seria essencial para diferenciar o animal entre os membros da família Opichthidae e Congridae.
A dificuldade em identificar a espécie da criatura marinha levou também a outras hipóteses. Alguns sugerem que se trata de um peixe, que fisicamente lembra uma enguia, e vive em ambientes próximos ao fundo do oceano, podendo ser encontrado tanto em águas rasas quanto profundas.
Fonte: http://veja.abril.com.br/…/criatura-misteriosa-achada-nos-…/