A polícia vai investigar a causa da morte. O corpo de Wilson foi levado para o IML (Instituto Médico Legal de Franca) e, após liberação, prevista para a manhã desta quinta-feira, 10, será levado direto para o Cemitério Municipal da Saudade de Batatais, onde será sepultado. Não haverá velório.
Funcionários de uma usina de Batatais que prestavam serviço na fazenda São Pedro, na mesma cidade, tomaram um susto na tarde desta quarta-feira, 9, por volta das 15 horas, enquanto espalhavam produtos químicos em uma plantação. Em uma região erma, com mato pela cintura, eles viram uma bicicleta e, ao se aproximarem, encontraram um corpo em avançado estado de decomposição.
A Polícia Militar de Batatais foi acionada e, próximo ao corpo, localizou, além da bicicleta, uma mochila e os documentos de Wilson de Freitas Gomes - batataense de 34 anos que estava desaparecido havia 20 dias.
A mãe dele, Roseli de Freitas Gomes, 54, havia conversado com a reportagem do GCN minutos antes da localização do corpo e relatou a angústia pela qual a família estava passando. “Eu não aguento mais de dor nos meus joelhos devido ao tanto que estou andando. A cada dia imagino um lugar que ele possa ter ido e vou até lá para tentar qualquer pista. Pode ser chácara, outras cidades, onde penso ou alguém fala, eu vou”, disse ela, em meio às informações que passou para que uma foto sobre o desaparecimento do filho fosse publicada.
Wilson trabalhava atualmente em uma empresa do segmento de informática em Batatais e, segundo a mãe, saiu de casa na manhã do dia 20 de fevereiro, sábado, para trabalhar e não voltou mais.
Solteiro e morando novamente com os pais após o fim de seu último relacionamento, Wilson era carinhoso com a família e não tinha o hábito de não dar notícias de seu paradeiro.
Ainda segundo a mãe, ele se dedicava quase que exclusivamente ao sustento dos dois filhos, um garoto que completa um ano neste mês de março e a primogênita de 8 anos. Esta havia pernoitado na casa dos avós na véspera do desaparecimento do pai e o aguardava para almoçar no sábado - o que não aconteceu.
Roseli disse que o filho apresentava histórico de depressão e fazia uso de medicamentos controlados para tratar de uma ansiedade persistente.
Carreira artística e sepultamento
Durante mais de dez anos, Wilson se dedicou à carreira artística fazendo parte da dupla Fellipy & Camargo. Cantando sucessos sertanejos e também músicas de autoria própria, a dupla chegou a se apresentar no palco principal de grandes eventos de Batatais e da região. Com o fim da dupla, Wilson deixou o nome artístico Fellipy e mostrava seu talento na igreja evangélica que frequentava, cantando principalmente músicas gospel.
portal cgn
PEÇA SUA MÚSICA
PUBLICIDADES
REDES SOCIAIS
Acompanhe-nos através de suas redes sociais favoritas: