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MANHÃ 104
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Além dele, Luiz Sérgio Nogueira, Ulisses Assad a empresa Constran também devem sofrer medida. Segundo órgão, juntos, eles devem ressarcir mais de R$70 milhoes

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o bloqueio de bens do ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha das Neves. Além dele, Luiz Sérgio Nogueira, Ulisses Assad e a empresa Constran também devem ter valores bloqueados. Conforme o documento, juntos, por causa do superfaturamento em obras da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás, eles devem somar R$ 70 milhões para ressarcimento. Cabe recurso.

O valor que deve ser ressarcido é atualizado até o último dia 22 de maio de 2017. Na época do contrato, o valor referente ao superfaturamento apurado pelo TCU era de R$ 29 milhões.

Juquinha chegou a ser condenado a 10 anos de prisão, em fevereiro deste ano, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, mas a defesa conseguiu que ele aguardasse recursos em liberdade. Juquinha foi preso preventivamente pela Polícia Federal no último mês de junho pela Operação de Volta Aos Trilhos, que apurava pagamento de propina ao ex-presidente da Valec. Ele teve a prisão mantida pela Justiça Federal. Na época, a defesa informou que tentaria habeas corpus do cliente.

O ex-presidente da Valec, estatal responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul, chegou a negar as acusações em entrevista à repórter Giovana Dourado, da TV Anhanguera (assista abaixo). "Tudo correto. Tudo declarado. Não existe nada até agora. Tem seis anos de investigação e é isso aí". Juquinha das Neves ressaltou ainda que não possui nenhum patrimônio em nome de "laranjas". Questionado se ele está tranquilo, respondeu: "Tranquilíssimo".

A decisão foi tomada pelo colegiado na quarta-feira (26). Conforme o documento, houve superfaturamento em um contrato da Ferrovia Norte-Sul de 2009, para construção do trecho de 52 km entre Ouro Verde de Goiás e Jaraguá.

A medida do TCU detalha que o bloqueio de bens tem validade de um ano, “ressalvados os bens financeiros necessários ao sustento das pessoas físicas e à manutenção das atividades operacionais da pessoa jurídica”.

 

Acusações

 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Juquinha é suspeito de lavagem de dinheiro nas obras da Ferrovia Norte-Sul. Conforme as investigações, ele e o filho, Jader Ferreira das Neves, que também chegou a ser preso, "continuaram a lavar dinheiro da propina" mesmo depois de condenados à prisão, "produzindo provas falsas no processo para ludibriar o juízo e assegurar impunidade, além de custearem parte de sua defesa técnica (advogados) com dinheiro de propina".

De acordo com o MPF, a ação também é embasada em investigações da Polícia Federal que levaram à identificação e à localização de parte do patrimônio ilícito mantido oculto em nome de terceiros (laranjas).

Operação De Volta aos Trilhos

 

A operação De Volta aos Trilhos é um desdobramento das investigações da Lava Jato e nova etapa das operações O Recebedor e Tabela Periódica. Conforme os procuradores da República, a ação baseia-se em acordos de colaboração premiada assinados com o MPF pelos executivos das construtoras Camargo Corrêa e da Andrade Gutierrez, que confessaram o pagamento de propina a Juquinha das Neves.

 
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