A empresa Astri Decorações Temáticas, que reformou o Twister por R$ 172 mil em 2012, relatou à TV Anhanguera que não fez a troca do eixo central do equipamento na época. Conforme laudo da companhia, no ano da obra, a peça da máquina era considerada apta para operar após testes. O brinquedo quebrou e deixou 13 pessoas feridas no último dia 26 de julho.
O dono da empresa, Adilson Capel, afirmou durante entrevista que a companhia oferece uma garantia de um ano após o serviço e que, na época, nenhum brinquedo apresentou problemas. Segundo ele, por isso, a Astri não poderia ser responsabilizada. Ainda conforme o empresário, o Twister foi fabricado na década de 1980. A TV Anhanguera apurou que a reforma foi a última realizada no equipamento.
“Do momento em que inaugurou para frente começou a correr o período de garantia. Ao longo dos 12 meses de garantia, nós nunca fomos requisitados por motivo nenhum para nenhuma das atrações”, afirmou Capel.
A Polícia Civil relatou que a Agência Goiana de Turismo e Lazer (Agetul) não apresentou nenhum laudo que comprove a manutenção periódica necessária nos equipamentos do Parque Mutirama. O local não tem, oficialmente, nenhum engenheiro responsável pelas atrações desde o início do ano.
O delegado responsável pelo caso, Izaías Pinheiro, relata que precisa dos documentos para continuar a investigação. “Esses laudos são fundamentais. Todas as manutenções têm que ter laudo. Sem laudo, para a Polícia Judiciária, não existe a manutenção”, afirmou.
O presidente da Agetul, Alexandre Magalhães, informou à TV Anhanguera que ainda está fazendo levantamento de todos as informações solicitadas e deve entregar os documentos necessários ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e à Polícia Civil em até dez dias.