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Se serão abertos inquéritos, tudo vai depender do ministro Edson Fachin. Delações da Odebrecht estão sendo cadastradas no sistema do STF.

 Cinco governadores e mais um ministro do governo Temer aparecem na lista do procurador-geral da República enviada ao Supremo Tribunal Federal. Isso é só o começo de um longo processo.

Por enquanto, o Supremo Tribunal Federal tem os depoimentos, as confissões de executivos e ex-executivos da Odebrecht e os 320 pedidos do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Está tudo sendo cadastrado no sistema do Supremo Tribunal Federal.

O que vai acontecer daqui para frente, se serão abertos inquéritos, tudo vai depender do ministro Edson Fachin. A lista tem seis ministros do governo Temer, incluindo o nome de Marcos Pereira, do PRB, que é ministro da Indústria e Comércio.

Agora depende dele, do ministro Luiz Edson Fachin, que vai decidir o que fazer com os pedidos de investigação. Ele também vai decidir sobre o sigilo. Mas a TV Globo apurou com diversas fontes o nome de outros políticos que aparecem na lista do procurador Rodrigo Janot.
Tem pelo menos cinco governadores: Renan Filho, de Alagoas, e Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, os dois do PMDB; Fernando Pimentel, de Minas Gerais, e Tião Viana, do Acre, os dois do PT; e Beto Richa, do Paraná, que é do PSDB. Casos que envolvem governadores vão para o Superior Tribunal de Justiça.

No Supremo ficam os casos dos parlamentares e ministros. E mais um aparece na lista: Marcos Pereira, do PRB, ministro da Indústria e Comércio. É o sexto até agora.
Entre os senadores estão mais 4 nomes. são eles: do PT, Lindbergh Farias e Jorge Viana;  do PMDB, Marta Suplicy; do PSB, Lídice da Mata.

E entre os deputados federais que foram citados pelos delatores estão: do PT, Marco Maia e Andres Sanchez; do PMDB, Lúcio Vieira Lima; do Democratas, José Carlos Aleluia; e do PTB, Paes Landim. 

Nos pedidos de investigação tem acusações de crimes como corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, formação de cartel e caixa 2.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um dos citados, saiu do Congresso dizendo que novos nomes não mudam o cenário.

E foi assim: a Câmara teve sessão e a oposição denuncia que uma proposta para anistiar caixa 2 continua em evidência.

“Por incrível que pareça, tudo leva a crer e as movimentações de bastidores também, que vão voltar a insistir na anistia do caixa 2 e em outras medidas para proteger os vícios do sistema antigo”, disse o líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon.

“Se algum parlamentar ou algum partido político, ou alguns, tiverem interesse de tratar desse tema, pode ser tratado, mas precisa ser tratado com um debate amplo, transparente, explicando por que quer, como quer, qual é o texto, o que não pode é um texto que ninguém conheça”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No Senado, o presidente Eunício Oliveira, um dos citados, conduziu a sessão. Mas o dia continuou com explicações, como a do ex-presidente do Senado Renan Calheiros, hoje líder do PMDB.

“É a oportunidade que se tem para se demonstrar o contrário. E acho que nenhum homem público deve se colocar acima da investigação”, disse Renan Calheiros.

O que parlamentares dizem é que está assim: cada minuto com sua agonia. O Palácio do Planalto passou mais um dia sem comentar a lista de políticos. Mas o governo botou ministros para reforçar a mensagem que o presidente Temer quer que seja passada.

“O importante é que o interesse do país não seja prejudicado, independentemente de avanços nas investigações, de avanços do processo normal do Poder Judiciário e etc., agora, outra coisa é o trabalho e as reformas que precisam ser prosseguidas, porque o país precisa disso”, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

E o dia político em Brasília terminou com um jantar dos senadores do PMDB com o presidente Michel Temer, que fez um discurso pedindo, mais do que nunca, um apoio cada vez mais afirmativo do Congresso. Disse que a melhor resposta neste momento é manter o governo funcionando.

Renan Calheiros, que tinha feito críticas ao governo pela condução das reformas, foi o último a chegar. Ele e os outros saíram em silêncio.

Entre os governadores, Luiz Fernando Pezão, do Rio, disse que desconhece o teor do pedido de abertura de inquérito.

Beto Richa, do Paraná, afirmou que a origem dos recursos de suas campanhas foi declarada à Justiça.

Tião Viana, do Acre, disse que nunca se reuniu com Marcelo Odebrecht ou outro executivo da empresa e que as contas dele foram aprovadas.

Fernando Pimentel, de Minas, não quis se manifestar.

Renan Filho, de Alagoas, declarou que toda doação foi feita rigorosamente dentro da lei.

O ministro Marcos Pereira disse que está à disposição da Justiça e que o PRB teve as contas aprovadas.

Os senadores Lídice da Mata e Lindbergh Farias disseram que confiam que tudo será esclarecido.

O Bom Dia Brasil não teve retorno dos senadores Marta Suplicy e Jorge Viana.

Os deputados José Carlos Aleluia e Marco Maia disseram que receberam doações legais.

Paes Landim declarou que suas contas foram aprovadas.

A defesa do deputado Andrés Sanchez nega envolvimento em qualquer irregularidade.

E Lúcio Vieira Lima não quis se manifestar.

Nessa nova lista, há também políticos e outras pessoas citadas que não têm foro em tribunais superiores e, por isso, terão seus casos analisados por outras instâncias da Justiça. Entre elas estão:

Geddel Vieira Lima, do PMDB da Bahia, ex-ministro do governo Temer; Sérgio Cabral, do PMDB do Rio, ex-governador do estado, que está preso; Eduardo Cunha, do PMDB do Rio, ex-presidente da Câmara, também preso; Duarte Nogueira, do PSDB de São Paulo, prefeito de Ribeirão Preto; Paulo Skaff, do PMDB de São Paulo, que foi candidato a governador do estado; Edinho Silva, do PT, ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e atual prefeito de Araraquara, e Anderson Dornelles, ex-assessor direto de Dilma Rousseff.

Edinho Silva disse que sua conduta como coordenador financeiro da campanha de Dilma foi dentro da lei.

Duarte Nogueira disse que as contas das campanhas dele foram aprovadas.

Sérgio Cabral alegou só vai se manifestar quando for comunicado pela Justiça.

Paulo Skaff afirmou que todas as doações para a campanha dele foram legais.

A defesa do ex-deputado Eduardo Cunha declarou que as delações da Lava Jato não têm sido amparadas em provas.

Anderson Dornelles disse que nunca esteve em reunião na sede da Odebrecht e que nunca solicitou ou recebeu ajuda financeira nem tampouco autorizou terceiros que o fizessem por dele.

Geddel Vieira Lima não quis se manifestar.

 

Fonte: g1.globo.com

 
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