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REALIZAÇÃO E ASCENSÃO SOCIAL SÃO CARACTERÍSTICAS DE QUEM INVESTE NA CONTINUIDADE DOS ESTUDOS
Um estudo feito pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) realizado em quinze países analisou os benefícios sociais da educação, sob as transformações pessoais e sociais que a mesma causa e se o indivíduo que a obtém realmente têm a vida transformada e, consequentemente, é mais feliz.
Os resultados constataram que pessoas que estudam são mais felizes devido ao que a educação lhes proporcionou. A média do cálculo de satisfação pessoal é de 18% a mais para quem alcançou o ensino superior comparado àquelas que estudaram somente até o ensino médio.
O professor do UniToledo Fábio de Sousa Ramos acredita que a pessoa que estuda adquire mais conhecimento e passa a ter melhor percepção do mundo. “A autoestima aumenta quando você vivência novas experiências, dessa forma, o indivíduo se sente mais seguro, feliz e desenvolve uma visão mais assertiva das coisas”, ressaltou.
O docente explica que o conhecimento traz benefícios de modo geral, quando as crianças passam a ter contato com o conhecimento e a educação, desenvolvem-se como indivíduos firmes e seguros. Pessoas mais maduras que deixaram de estudar e, em certa fase da vida retornam aos estudos, desenvolvem sua autoestima e aumentam a expectativa e a qualidade de vida.
Para o professor do curso de Psicologia do UniToledo Fabrício Otoboni dos Santos, na sociedade em que se vive, ingressar no ensino superior pode ajudar sim na obtenção de melhores condições e acesso à cultura, por exemplo, e isso pode proporcionar melhor qualidade de vida ao indivíduo.
“A escolaridade ajuda as pessoas a ascenderem socialmente, desta forma, tornam-se mais realizadas, satisfeitas e felizes. Essa evolução é resultado do conhecimento adquirido. Quando o ser humano adquire essa realização por meio do conhecimento, passa a ter maior segurança para lidar com as dificuldades do mundo, facilitando a resolução de problemas. Os benefícios afetam não só o trabalho, mas também a vida pessoal”, conclui.
Por Aretha Bognar
Edição: Aline Ceolin |