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Um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmou que a postura "contraditória" do PSDB foi determinante para a "desagradável" derrota do governo na votação da reforma trabalhista, nesta terça-feira (20) no Senado.
Segundo Moreira, o voto do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) foi uma surpresa para o Palácio do Planalto, visto que o discurso dos tucanos tem sido de comprometimento com as reformas, apesar das dúvidas quanto à permanência do partido na base do governo Temer.
Nesta terça, o governo sofreu sua primeira derrota na reforma trabalhista, quando o relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi rejeitado por 10 votos a 9 na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) no Senado.
A ausência do senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e os votos contrários de Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE), ambos de partidos da base do governo, foram decisivos para a derrota do Planalto.
Antes do início da sessão, o governo contava com a aprovação do texto por 11 votos a 8, pelo menos.
Mesmo com o revés, o resultado da votação não interrompe a tramitação da proposta do governo. Isso porque o posicionamento do colegiado é um parecer, apenas, e a decisão final caberá ao plenário do Senado.
uol |