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A Polícia Civil remeteu ao Poder Judiciário nesta quinta-feira, 06, relatório complementar das investigações sobre o caso do feirante Romildo Domingos de Souza, morto a tiros na feira livre de Lagarto no dia 12 de junho deste ano, por volta das 12h, nas proximidades da praça Tanque Grande.
"O crime foi recapitulado como latrocínio - roubo seguido de morte - e não como homicídio. Jamisson Bispo Menezes, vulgo "Galeguinho", suspeito do crime, já havia sido preso preventivamente no último dia 14 de junho. Foi agora indiciado por latrocínio, posse de arma de uso restrito e corrupção de menores", mencionou o delegado Tarcísio Tenório, responsável pelas investigações do caso.
Um cidadão que residente da cidade de Salgado foi assaltado na feira livre da cidade de Lagarto após comprar dois pares de sandálias. Ao ser abordada pelos elementos, essa vítima correu e conseguiu se desviar dos disparos de arma de fogo que acabaram atingindo o feirante Romildo.
Outras testemunhas foram ouvidas e confirmaram a versão da vítima, que apresentou nota fiscal dos produtos adquiridos naquela manhã.
Investigação sobre o caso
Segundo as investigações preliminares, Jamisson estava na companhia de um adolescente. A arma do crime, um revólver calibre 38 com numeração raspada, foi apreendida pelos policiais na casa do suposto autor, que conseguiu fugir naquela oportunidade.
As investigações concluíram que houve um possível erro de execução. O feirante Romildo trabalhava na banca de temperos e foi atingido pelas costas.
Jamisson já havia sido preso anteriormente e responde a processo criminal por homicídio na cidade de Lagarto. Recentemente saiu do sistema prisional em liberdade provisória. Um procedimento foi aberto para apurar a participação do adolescente, suposto comparsa na ação delituosa. |