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Somente entre janeiro e agosto de 2017, já foram registradas nas delegacias sergipanas 2.542 queixas de vítimas de estelionato, segundo levantamento da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE). O crime se trata da intenção deliberada de se obter uma vantagem ilícita sobre um terceiro, categorizando-se então, como uma conduta dolosa. A prática criminosa cresceu nos últimos anos, e as autoridades policiais não têm dúvidas de que a conjuntura econômica do País é uma das influenciadoras para esse crescente número.


Há dois anos, no mesmo período, os registros de boletins de ocorrência sobre o crime era 2.017 casos. Em 2016, saltou para 3.254 entre janeiro e agosto, e apesar do número apresentar redução neste ano, os índices ainda são considerados altos – totalizando uma média de 10 casos por dia. “O que costumamos ver é que golpes antigos vêm sendo reformulados e a internet virou um terreno fértil para essa prática. Nós identificamos um incremento nos delitos que a gente costuma apurar, e a princípio, têm relação com o fator crise”, analisa a delegada Rosana Freitas, titular do Departamento de Defraudações e Crimes Cibernéticos.

As relações entre a crise econômica e o aumento no tipo de crime nos últimos têm também conexão com o perfil das vítimas. De acordo com a delegada, muitas das vítimas almejavam algum tipo de ganho ‘surreal’ quando assediada pelo golpista. “É muito comum vítimas que querem obter alguma vantagem, que acreditam que estão obtendo vantagem com um produto abaixo do mercado, por exemplo. Aí são enganadas com falsas promessas, dinheiro falso, herança, recebimento de uma quantia, indenização que nunca existiu”, exemplifica. “E ainda se deixam levar pela habilidade social, boa aparência e poder de convencimento do criminoso”, alerta Rosana.

Delegada de Defraudações e Crimes Cibernéticos vê relação dos índices com conjuntura econômica

Os idosos também continuam sendo um meio para a ação dos golpistas. A delegada Rosana explica que, em decorrência da debilidade de algumas vítimas, os criminosos facilmente conseguem atraí-los para um golpe. “Ainda existem muitos casos de golpes em agências bancárias, ou ligados a oferta de empréstimo. Por isso sempre recomendamos os idosos irem acompanhados com alguém da família e de confiança”, alerta.

Reincidência

Questionada se há reincidência dos golpistas ao crime, a delegada não hesita: “extremamente comum”. Muitos dos criminosos voltam a cometer o crime mesmo após ter algum tipo de condenação, e as razões podem estar na moderação da pena prevista no Código Penal. A delegada explica que o crime tem pena estabelecida em 1 a 5 anos, mas, em muitos casos, por não ser praticado com violência física, os criminosos têm aplicação amenizada. “Muitos respondem processos em liberdade, tem prisão substituída por pena alternativa, restrição de direitos ou podem até trocar por serviços a comunidade. Aí a grande maioria reincide ao crime”, conclui.

Por Ícaro Novaes

 
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