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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira (12), que a elevação da nota de risco do Brasil é uma questão de tempo. A declaração foi dada em entrevista coletiva para comentar o rebaixamento da classificação da dívida pública brasileira pela agência Standard & Poor’s (S&P). Meirelles manifestou confiança na aprovação da reforma da Previdência e das medidas de ajuste fiscal nos próximos meses.

 “O Congresso tem mostrado que tem aprovado as reformas fundamentais no país. Aprovou o teto de gastos, a reforma trabalhaista, a Lei das Estatais e a TLP [Taxa de Longo Prazo]. Outras medidas, como o cadastro positivo e a duplicata eletrônica estão em aprovação. Existe um histórico de aprovação. Essas reformas vão continuar ocorrendo, e a perspectiva de aumento do rating é questão de tempo. Isso foi levado em conta na melhora da perspectiva [da nota do Brasil pela S&P] de negativa para estável”, destacou o ministro. 

Meirelles comentou que, no dia seguinte à redução da nota do Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento, o mercado financeiro teve uma reação calma. Segundo o ministro, isso ocorre porque o país continua crescendo com baixa inflação e porque o rebaixamento já estava “precificado”, incorporado aos indicadores financeiros.“Um ponto importante, que parece ser digno de ênfase neste momento, é a reação da economia no curto prazo, dos indicadores de mercado que reagem na mudança do rating no Brasil.

Hoje, o dólar caiu um pouquinho, os juros de longo prazo caíram um pouquinho, e a bolsa continua estável”, acrescentou. De acordo com Meirelles, a economia brasileira está num momento positivo, com previsão de crescer até 3% este ano e criar 2 milhões de empregos, depois de incorporar pelo menos 1 milhão de pessoas ao mercado de trabalho em 2017.

Para ele, as previsões da S&P são conservadoras, comportamento que considerou normal nas agências de classificação de risco.“Vamos continuar trabalhando e seguindo na direção que está dando certo. O país está crescendo. Nossa previsão de crescimento para 2018 é 3%. A agência [S&P] vai de forma mais conservadora, o que é normal. Isso [o conservadorismo das agências] também aconteceu no ano passado.

O país em pleno processo de recuperação sólida. Foram criados mais de 1 milhão de empregos no ano passado, e esperamos a criação de 2 milhões de empregos este ano”, concluiu Meirelles. Meirelles reforçou ainda que o rebaixamento não pode se transformar em “um grande evento político” do país.

“A agência faz trabalho deles e nós fazemos o nosso. Não se deve dar um peso excessivo [ao rebaixamento], transformando isso em um movimento político. A questão de upgrade ou downgrade é pontual, um importante sinalizador, mas não é um grande evento político do país.

Pelo contrário, [houve uma] observação de que eles vão aguardar a aprovação de todas medidas relevantes do ponto de vista fiscal. Nós temos nossa agenda de trabalho e na medida que isso vai funcionando, as agências vão reconhecendo no devido tempo”, afirmou. 

Segundo Meirelles, a avaliação da agência é “absolutamente normal” e a equipe econômica já possui um “histórico” de manifestar confiança na aprovação de medidas posteriormente confirmadas pelos parlamentares, como o caso do Teto de Gastos e da reforma trabalhista. “Continuamos seguros e confiantes que as reformas serão aprovadas, medidas de ajuste, como [outras] já foram”. 

Sobre a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que a equipe econômica do governo não pode responsabilizar o Congresso pela não aprovação da reforma da Previdência no ano passado, Meirelles evitou polêmicas e disse que não se pode apontar culpados.“Acredito que todos estamos trabalhando na mesma direção: Legislativo, Executivo, e já temos histórico comprovado de sucesso”, afirmou.

Segundo ele, as lideranças políticas do país vão continuar trabalhando juntas. "Temer vem sendo mais lento do que esperávamos", diz diretora da S&P Apesar do tom otimista de Meirelles, a diretora de ratings soberanos da agência de classificação de risco S&P, Lisa Schineller, afirmou nesta sexta-feira (12) que deverá ser muito difícil que o Congresso aprove a reforma da Previdência neste ano, principalmente em função da eleição presidencial no Brasil. "Temos dúvidas sobre o avanço da reforma da Previdência em ano eleitoral.

Notamos uma resistência mais profunda a esta mudança. E ficamos com a dúvida sobre qual tipo de reforma pode surgir. Os atrasos constantes nessa negociação destacam esse desgaste que observamos. Também será difícil que o governo tome medidas fiscais mais duras", avaliou.Lisa Schineller acrescentou que mesmo que a reforma seja aprovada em fevereiro, a agência não reverterá a nota do país, já que apenas a reforma da Previdência não melhoraria a situação fiscal do país no curto prazo.

 "Na nossa avaliação, o governo do presidente Temer vem sendo mais lento do que esperávamos em tomar as medidas corretivas para reverter a trajetória crescente do déficit fiscal"


 
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