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Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou nesta segunda-feira (15) detalhes do latrocínio que vitimou um policial militar Gilson Alves Sousa. Ele foi assassinado no dia 11 de janeiro no Bairro Veneza, na Zona Norte de Aracaju (SE). Os suspeitos do crime, de 15 e 21 anos, se entregaram em um fórum da capital no último fim de semana.
O caso foi investigado pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e participação de equipes da Polícia Militar.
“Com os nossos agentes em campo, conseguimos ter acesso a imagens de câmeras de segurança próximas ao local que registraram toda a movimentação da dupla. Após a análise desse material, chegamos à identificação dos suspeitos”, explicou a delegada do Depatri, Juliana Alcoforado.
Os suspeitos moravam no Loteamento Nova Liberdade, em Aracaju, no mesmo local onde o veículo roubado da vítima foi recuperado. “Ambos confessaram o crime alegando que queriam roubar o veículo pertencente ao sargento. Colhidos os depoimentos, demos cumprimento aos mandados de prisão e de internação provisória expedidos pelo Poder Judiciário”, destacou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada a investigação não foi encerrada, pois a arma do policial militar que foi roubada durante o crime não foi localizada.
Arma do crime
Em uma audiência de custódia realizada no sábado (13) uma mulher, que foi presa na sexta-feira (12), confessou que guardou em casa uma que poderia ser a mesma utilizada no crime. Mas segundo a delegada, ela não reconheceu os autores do crime como os mesmos que lhe entregaram a arma para que ela escondesse. Uma perícia será realizada na arma e só depois a polícia poderá confirmar se é ou não a arma que matou o policial.
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