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O principal objetivo do zoneamento é delimitar as regiões que são aptas ao cultivo com baixo risco de perda.


O cultivo do cacau tem surgido como mais um plantio viável no processo de diversificação da fruticultura na região sul sergipana. Com base nesta constatação, que ainda é preliminar, foi realizada nesta quinta-feira, 12, na sede da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) mais um encontro da comissão que procura formalizar o processo de zoneamento da cultura cacaueira no estado. O grupo é formado pelas secretarias municipais de Umbaúba, Boquim, Pedrinhas, Arauá, Santa Luzia, Indiaroba e Estância, além dos órgãos Emdagro, Embrapa, Superintendência Federal de Agricultura, Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário, UFS e Banco do Nordeste.


A agrometeorologista e doutora em irrigação e drenagem da Embrapa, Ana Alexandrina Gama da Silva, destacou que o principal objetivo do zoneamento é delimitar as regiões que são aptas ao cultivo com baixo risco de perda. Para enfatizar a importância, ela disse que os bancos oficiais exigem este instrumento técnico como critério para garantia do crédito agrícola aos produtores.


“Por meio da Emdagro, nos colocamos à disposição para fortalecer essa iniciativa de produtores e técnicos da região sul que estão concebendo a introdução dessa cultura como algo que pode ajudar a potencializar a diversificação de plantios”, disse a secretária de Estado da Agricultura, Rose Rodrigues. Ela assegura que a diversificação é importante para o agricultor familiar que não fica dependendo apenas de uma cultura e o cacau tem se mostrado uma destas opções.


O secretário municipal da agricultura de Umbaúba, Edgar Campos Cerqueira, trouxe o cultivo da laranja como exemplo. “Nós sabemos que a laranja está em queda pela falta de condições do produtor poder cuidar de forma adequada e, também, por causa da praga da mosca negra que está causando um dano muito grande, mas é uma cultura muito forte para a economia local. O cacau não vem substituir a laranja, mas sim para ser mais uma oportunidade que o produtor vai ter para trabalhar com o agronegócio”.


Ações para o zoneamento


Os próximos passos da comissão foram resumidos por Izildinha Dantas, representante da Emdagro no encontro: “em primeiro lugar vamos fazer um levantamento do que já existe em termos de produção em cada município como variedade cultivada, sistema de plantio e comercialização. Em seguida fazer uma solicitação ao Ministério da Agricultura para que técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) venham para Sergipe e, com base nesse levantamento feito, realizem uma capacitação para produtores e técnicos. O passo seguinte será definir estratégias futuras para o zoneamento do cacau”.


“A Emdagro entende que é necessário um embasamento técnico preciso para o zoneamento. Esse tem de ser um passo muito seguro, por se referir a uma alteração da agricultura na região, para que no futuro não traga problemas para o agricultor por se tratar de uma cultura perene”, evidencia Izildinha.


O representante da superintendência federal da Agricultura, André Barreto, disse que a questão do zoneamento é uma atribuição do Ministério da Agricultura e que a superintendência federal em Sergipe se colocar à disposição para contribuir com o grupo. Ele acrescentou: vamos ajudar no estreitamento do diálogo com a CEPLAC que é o órgão que detém a maioria da informação tecnológica sobre o cultivo do cacau no Brasil.

 
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