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Com boas atuações de Neymar e Willian, seleção brasileira mantém sua hegemonia contra os mexicanos em Copas. Gabriel Jesus volta a passar em branco. Casemiro recebe amarelo e está suspenso para as quartas de final.
Com gols de Neymar e Roberto Firmino, a Seleção manteve sua hegemonia frente ao México em Mundiais e garantiu a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo de 2018. O resultado significa também a sétima eliminação consecutiva da seleção mexicana nas oitavas de final – a única vez que alcançou o tal quinto jogo foi em 1986. Casemiro está suspenso para as quartas de final.
O gol marcado por Neymar, aos cinco minutos do segundo tempo, foi o 227º da seleção brasileira em Copas do Mundo. Com isso o Brasil ultrapassou a Alemanha e ostenta o recorde de seleção com mais gols marcados em Mundiais. Em cinco confrontos com o México em Copas, o Brasil mantém a máxima de nunca ter sofrido um gol.
A seleção brasileira fez o necessário para se classificar, conduziu a partida com inteligência e foi soberano em grande parte do tempo, mas chegou a permitir espaços ao México. Contra adversários de melhor qualidade, isso pode ser fatal – embora a seleção brasileira tenha números expressivos na defesa na era Tite.
Apesar da boa recuperação dos laterais Danilo e Marcelo, o técnico Tite optou por manter Fagner e Filipe Luís no time titular. O lateral do Corinthians recebeu um voto de confiança depois das atuações sólidas contra Costa Rica e Sérvia, enquanto Marcelo foi poupado visando a sequência do torneio.
E foi justamente nas laterais que o Brasil mais sofreu. Com a pressão alta do México, Fagner e Filipe Luís tiveram muito trabalho com Hirving Lozano e Carlos Vela. Os laterais brasileiros apoiaram pouco o ataque e ficaram constantemente no mano a mano com os extremos mexicanos. Ao atacar, o Brasil se viu obrigado a entrar em lances individuais em zonas ainda distantes da meta mexicana.
Quando o ímpeto mexicano cessou, a seleção brasileira equilibrou o jogo e começou a criar algumas chances. Havia espaços, pois o México decidiu jogar de igual para igual. Ao contrário dos jogos anteriores, Gabirel Jesus esteve mais participativo, mas o Brasil não teve muitas oportunidades de acelerar o jogo. E o elemento surpresa, incorporado por Paulinho, não vingou. Gabriel Jesus completou quatro jogos sem marcar – provavelmente o jogador mais questionado nesta Seleção.
Em contrapartida, após jogos apagados na fase de grupos, Willian teve uma atuação de destaque, com finalizações, acelerações e a assistência para o gol de Neymar. A dupla Thiago Silva e Miranda manteve a segurança habitual e contribuiu para a 19ª partida sem sofrer gols da Seleção sob o comando de Tite (25 jogos).
Se a pressão inicial do México aparenta ter sido aceita pela seleção brasileira, preocupa o fato de os comandados de Tite terem cometido o mesmo erro de outras seleções nesta Copa – depois de abrirem o marcador, recuaram sem necessidade e correram riscos.
Destaque para o veterano Rafael Márquez. Com 39 anos e 139 dias de idade, ele se tornou o jogador de linha mais velho a iniciar uma partida de mata-mata de Mundial desde o lendário Stanley Matthews. O inglês enfrentou o Uruguai, em 1954, com 39 anos e 145 dias de idade. Esta é a quinta Copa do Mundo do defensor mexicano.
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