« Voltar
A polêmica envolvendo diversos institutos de pesquisas país a fora, foi motivo de questionamentos e dúvidas sobre o papel de entidades sem fins lucrativos, que aparecem sempre no ano eleitoral, divulgando nas redes sociais pesquisas que, em uma análise fria, parecem serem encomendadas ou espontâneas. E aqui em Sergipe parece que o instituto DATAPLAN, que funciona há alguns anos e as realiza para diversos grupos políticos, ou até mesmo empresas privadas, não é diferente.
O sobrinho da vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino, figura como sócio proprietário do Instituto de Pesquisas DATAPLAN. O mesmo é filiado ao PT – Partidos dos Trabalhadores, milita há algum tempo e já foi presidente da União Estadual dos Estudantes de Sergipe. Estamos falando de Thiago Vinicius Motta Aquino, que realiza desde 2012, por meio da sua empresa, pesquisas eleitorais.
O curioso é que Thiago, que tem filiação partidária, teria de alguma forma legitimidade para estar à frente de uma empresa de pesquisas? Pois sendo filiado, poderia de alguma forma beneficiar pré-candidatos prediletos? São perguntas que a população faz, quando aparecem denúncias envolvendo um mundo fantástico das pesquisas eleitorais.
Nesses tempos de eleições, surgem indústrias que trabalham para quem paga mais ou aos chefes de grupos políticos que precisam se manter no poder para continuar vivendo das benesses que a política lhes garante por meios de cargos, salários vultosos, influencias política e tráfico de influência.
Estamos vivemos a era da tecnologia. Existe uma apropriação dessa tecnologia para alcançar um público desprovido da informação, do pensar e possuído pela alienação, desinformação que se deixa influenciar fácil como se a disputa política fosse uma partida de futebol. Os instrumentos de pesquisas por alguns institutos – trabalho de marketing político -, fazem uso das redes sociais, aplicativos mensageiros de notícias como o whatsapp, sites, jornais, rádios e tvs para influenciar uma parte da opinião porque sabem onde fazer o jogo para obter resultados.
A pergunta é: Thiago, que tem filiação partidária, teria de alguma forma legitimidade para estar à frente de uma empresa de pesquisas? |