O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou, nesta sexta-feira, 21, a chamada votação paralela. Este é um procedimento feito para atestar a confiabilidade das urnas eletrônicas e dar ainda mais credibilidade ao processo eleitoral.

A auditoria das urnas aconteceu com a presença de representantes dos partidos políticos e entidades da sociedade como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para acompanhar o trabalho feito pela Comissão de Auditoria das Urnas Eletrônicas.

Ana Cláudia Dias Todt, membro da comissão, explicou como funciona o procedimento. “São preenchidas as cédulas de papel. Os votos são preenchidos com candidatos reais que concorrem neste pleito, depositadas em urnas de lona e só serão abertos no dia da eleição. Os votos sairão, serão inseridos no sistema e colocados na urna eletrônica. Aí se faz um comparativo, para comprovar que a urna eletrônica funciona a contento e confirma a lisura do processo eleitoral”.

Em Sergipe, três urnas serão auditadas. O sorteio que escolherá as urnas eletrônicas acontece na véspera da eleição: são duas vindas do interior do Estado e uma da capital. Após a escolha, elas serão substituídas nos locais de votação de que foram retiradas.  A transferência dos votos de papel acontece, além de fiscalizada pela presença dos representantes partidários, por meio de filmagem.

A juíza Maria Angélica França e Souza afirmou que a auditoria acontece, também, para cessar comentários que questionam a credibilidade das urnas. “Existem fantasias, versões inverídicas, de que as urnas eletrônicas são fraudadas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, por resolução, que nos estados, como o nosso, que tem até 15 mil urnas eleitorais, que são três urnas auditadas, com presença das entidades civis e coligações”.

O procedimento de auditoria das urnas não é inédito, e acontece sob tutelada pela resolução 23.550/2017 do TSE.