« Voltar
Na política, muito do que se escreve, se fala ou se vê não é o que parece ser.
Saber ler a política é aprender a tentar descobrir o que se esconde sobre o que se vê.
Em homenagem à inteligência e advertência de Caetano Veloso Será que nunca faremos senão confirmarA incompetência da América católicaQue sempre precisará de ridículos tiranos? -Caetano Veloso Sem dia e hora fixos para publicação, afinal as instituições devem ser fortes, mas os poderes continuam podres.
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro, que não é em nada louco como muitos insistem em dizer, sabe muito bem o que quer e faz, certo ou errado, acertou no convite ao então juiz da Lava-Jato Sérgio Moro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No convite e na aceitação, o encontro do que é e do que pretende ser.
Depois que chegou ao poder, sabendo que seu ministro mais popular é adversário em construção para as eleições de 2022, Bolsonaro tem imposto derrotas e recuos a quem tem o projeto, mas que ainda precisa conhecer Brasília: decreto das armas, caixa dois, Ilona Szabó, candidaturas laranjas, pacote anticrime, Coaf, etc.
Ontem, uma comissão de deputados e senadores votou apela devolução do Coaf – Controle de Atividades Financeiras – ao Ministério da Economia.
Na mídia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a devolução, mas aceita de bom grado.
Ainda na mídia, Bolsonaro diz que respeita a decisão da comissão, mas espera que seja derrubada no plenário.
Só na mídia!
Que Moro, o presidenciável, se prepare para novas derrotas, como a futura indicação para a Procuradoria Geral da República.
Afinal…
Enquanto os homens exercem seus podres poderes Morrer e matar de fome, de raiva e de sedeSão tantas vezes gestos naturais
Caetano Veloso |