Nesta segunda-feira, policiais civis participam de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para exporem a situação atual enfrentada pela categoria.


Na semana passada o Sindicato dos Policias Civis de Sergipe (Sinpol) realizou uma manifestação na frente da 3ª Delegacia Metropolitana, na Zona Norte de Aracaju, para alertar a população sobre a possibilidade de greve.


O presidente do Sinpol, Adriano Bandeira, informou que se as reivindicações não forem atendidas pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), a categoria irá paralisar as atividades.


Os policiais pedem reposição inflacionária e a reestruturação de cargos da base da polícia civil. É que hoje apesar de terem basicamente as mesmas atribuições, agentes, escrivães e auxiliar de agentes tem preferências para determinadas funções. Os escrivães, por exemplo, são priorizados nas funções administrativas, que segundo a categoria, podem ser feitas também por agentes.


Em entrevista a uma emissora de rádio do interior do estado, o governador Belivaldo Chagas (PSD), respondeu aos policiais civis, que cobram uma conversa com gestor. De acordo com o presidente do Sinpol, desde que foi eleito, a categoria não tem acesso a ele.


Belivaldo declarou: “tenho o meu relógio e eles têm o relógio deles. Portanto, eu não sou obrigado a seguir o relógio do sindicato. Tenho respeito pela Polícia Civil, mas quero dizer que eu não sou desocupado. Essas últimas semanas fiz diversas viagens a Brasília. Quero dizer que estou aberto ao diálogo como sempre estive”, explicou, acrescentando que em decorrência da crise financeira não tem como assumir compromissos com as categorias.


Em entrevista ao Jornal da Fan na manhã desta segunda-feira, 17, o presidente do Sinpol rebateu: “a gente lamenta receber uma informação dessa do governador, que não é desocupado, assim como os policiais civis de Sergipe, mas que estão com seus direitos desrespeitado. Ele se comprometeu com a categoria,mas depois que foi eleito, nem nos recebe”.


Na próxima quarta-feira, 19, a categoria realiza mais um protesto, desta vez, na frente do Palácio de Despachos.