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cobra celeridade do governo para destravar crescimento
O presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Nossa Senhora do Socorro (ASSEDIS), Celso Hiroshi, era amigo do empresário Sadi Gitz, que tirou a própria vida durante um evento em um hotel na Zona Sul de Aracaju (SE), nessa quinta-feira, 4. Ele também estava no evento e viu como tudo aconteceu.
Em entrevista à jornalista Magna Santana, durante o Jornal da Fan, na manhã desta sexta-feira, 5, o presidente lamentou a morte do amigo. ‘Esta morte nos coloca em um momento de reflexão. É um caso triste e trágico. O Sadi foi ao ápice do desespero entregou a vida em protesto por conta da situação que ele estava vivendo”, pontuou, revelando estar muito triste.
Segundo ele, o caso deve reposicionar o estado quanto às estratégias para movimentação econômica. Ele ainda cobrou que medidas sejam adotadas com urgência para destravar o crescimento da economia, sob pena de novas tragédias em Sergipe. “O estado mais rico em gás natural, tem o metro cúbico do gás, mais caro do do Brasil, é um paradoxo lamentável. É preciso criar oportunidades para que Sergipe tenha um cenário de desenvolvimento econômico que mude a atual situação do estado. Redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e outros atrativos são algumas dessas medidas”, destacou.
O gás natural é o principal combustível para as máquinas da indústria de cerâmica. O empresário, Sadi, era proprietário de um indústria da área, no município de Nossa Senhora do Socorro (SE) e em maio deste ano, anunciou o fechamento da empresa por conta de dificuldades financeiras. |