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O governador Belivaldo Chagas disse que se ficar comprovado que os problemas de alagamento no bairro Jabotiana e Largo Aparecida foram agravados por causa do aterramento na lagoa Doce com as obras da Deso, os serviços irão parar. A lagoa Doce margeia os conjuntos Santa Lúcia, JK e Sol Nascente recebe água do rio Poxim e durante as chuvas transbordou.
A afirmação foi feita hoje, 16, ao jornalismo do Jornal da Fan após solenidade da prefeitura para anúncio de recuperação da capital após as chuvas. O ato contou com a presença do governador e de diversos políticos.
Belivaldo disse que irá se reunir com moradores do bairro no próximo dia 1º, quando irá levar os documentos que, segundo ele, comprovam a viabilidade e a existência do Impacto Ambiental e assegurou que a obra está licenciada.
Estudo genérico – Mas, de acordo com o Conselho das Associações de Moradores do Aeroporto, Jabotiana e Zona de Expansão de Aracaju (Combaze) o licenciamento foi feito de forma genérica, sem avaliar os danos causados à lagoa Doce. O caso está na Justiça Federal, inclusive com fotos e notícias dos últimos acontecimentos.
A lagoa começou a ser aterrada no primeiro semestre deste ano para obras de macrodrenagem da Deso sob uma série de protestos da comunidade. Segundo a presidente do Combaze, Karina Drumond, para licenciar a obra, a prefeitura e a comunidade não foram ouvidas e nem os impactos causados à lagoa foram levados em consideração.
“A lagoa Doce é importante para a macrodrenagem e é área de acomodação do rio Poxim, inclusive isso consta de estudo da Adema”, afirmou Drumond. Ela disse que a comunidade não é contrária à obra, mas da forma e o local como está sendo feito. |