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Ex-governador também afirma que não conhece a candidata do MDB investigada, Marleide Cristina
Em entrevista nesta quarta-feira ao Jornal da Fan, o ex-governador Jackson Barreto (MDB) garantiu que fica no partido até o fim das eleições municipais de 2020. Após isso, ele decidirá seus rumos na política.
“Estou às véspera de uma eleição municipal, então eu acho que não é o momento de sair (do MDB), mas é evidente que a gente vai esperar o rumo da história. Vou aguardar as eleições municipais e, a partir daí vamos ver qual é a história que vamos construir nesse momento”, disse Jackson ao radialista Narciso Machado.
JB esteve ontem em Curitiba no acampamento Lula Livre para dar apoio ao ex-presidente preso desde abril do ano passado.
“Me achei na obrigação de fazer uma visita ao espaço Lula Livre em Curitiba. E à tarde participamos de uma roda de conversa. É um movimento muito interessante que se organizou com o objetivo de não deixar o presidente Lula só. Eu expus a minha posição de que é preciso ampliar o movimento Lula livre. Nós sabemos que o PT é o maior partido da esquerda. Cada vez mais, precisamos que os diversos setores da sociedade tomem consciência da injustiça que foi feita com Lula”, pontuou o ex-chefe do Executivo sergipano.
Questionado sobre a situação da candidata do seu partido no município de Lagarto, Marleide Cristina, acusada de ter tido uma candidatura “fake” a fim de favorecer outras candidaturas do seu partido, JB é enfático ao dizer que não conhece e não tem ligação com Marleide.
“Eu não estou acompanhando porque não conheço o processo. Não conheço a pessoa que foi candidata. A conheci durante uma carreata e não tenho nenhuma ligação. Não tenho vinculação alguma com a candidata”, esclareceu JB.
Sobre a aproximação do governador Belivaldo Chagas com o presidente da República Jair Bolsonaro, Jackson afirmou entender a situação e que não mudará a sua história. “Eu respeito o governador Belivaldo. Você sabe que eu fui peça importante na eleição de Belivaldo. Suas relações com o governo federal, isso é normal. Eu não vou mudar a minha opinião. A minha história foi feita com H e não com E”, pontuou.
Por último, o ex-governador foi questionado se a sua ida ao acampamento Lula Livre não poderia parecer uma forma de tentar sensibilizar o PT a apoiar a candidatura à reeleição do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB).
“Não sou oportunista e nunca fiz política com oportunismo. Eu faço política com a história. Nesse momento, a nossa posição é em defesa de Lula e da democracia. Está claro para o Brasil e para o mundo que Lula teve um julgamento injusto e nós não podemos calar e cruzar os braços. Eu vou dar a minha contribuição. Quem vai dizer se é coordenação ou não, será o candidato a prefeito. Nós deveremos fazer uma discussão em torno dessa candidatura de Edvaldo Nogueira”, finalizou Jackson Barreto. |