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Compartilhar no Facebook Tweet  Por Lucas Silva e Manoel Andrade


Lá se vão 150 anos e a cidade de Riachão do Dantas continua jovem, forte, viva e abençoada. Festiva por natureza, nossa cidade gosta de celebrar, de brincar, de ver seus filhos contentes, sempre, com o que há de melhor e com o que é do gosto, do fazer e do saber da nossa gente, da nossa cultura e da nossa tradição, a maior fortuna que uma cidade pode ter. Riachão é respeitada, grande no nome e em território!


Ninguém esquece o aniversário de nossa cidade, ainda mais de uma terra tão acolhedora e dedicada. A casa fica cheia e todos pedem para relembrar, abrir os álbuns de memória e ouvir as histórias de nossa gente. Como filhos desta terra, temos orgulho de espalhar para os quatros cantos que nossa cidade está completando 150 anos de Emancipação Política.

As origens destas terras remontam o começo do Século XIX, numa fazenda de João Martins Fontes, bem pertinho do Riacho da Limeira (daí provém o nome Riachão). Terra de um povo de fé, que ergueu uma capela para homenagear Nossa Senhora do Amparo, padroeira de nossa devoção. Após a morte do patriarca fundador, João Martins Fortes, seus herdeiros confiram a Virgem Santíssima as posses, a capela e as terras. Ou seja, Riachão do Dantas nasce de uma devoção à Nossa Senhora do Amparo e da esperança de um povo guerreiro que construíram as primeiras casas, ao redor da capela, que deram origem à Povoação do Riachão.



Já pertencemos a Bahia de Todos os Santos e a Freguesia de Nossa da Piedade do Lagarto. Mas, a povoação do Riachão transformou-se na Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão pela Resolução nº 419, de 27 de abril de 1855, sendo sancionada pelo então presidente da Província de Sergipe, Inácio Joaquim Barbosa. Em 27 de abril passado a Paróquia de Nossa Senhora do Amparo completou 165 anos de criação.

Durante todo esse tempo, Riachão do Dantas viu muita coisa acontecer, seus filhos a engrandeceram e a fizeram maior ainda. É uma cidade que se orgulha da sua gente! Dos fatos históricos, a cidade presenciou os Carmelitas salvarem o povo da varíola e da escravidão, presenciou as correspondências oficiais da Colônia chegarem na fazenda de Dona Samba. A cidade abençoou Antônio Conselheiro quando por aqui passou, levando alguns dos nossos conterrâneos para construírem o Belo Monte. Viu, também, as nossas Carnaíbas virarem corte celeste, num Céu de devoção.


De Riachão nasceram muitos filhos que encheram-na de alegria. São tantos que não cabem neste pequeno escrito. Mas destacamos João Dantas Martins dos Reis, do qual herdou-se seu sobrenome; a fé e a generosidade da querida Genésia Fontes, a Dona Bebé do Oratório Festivo de São João Bosco; e o caridoso Padre Pedro, reconhecido como o Sergipano do Século XX. Tem como não se orgulhar? E tem mais, tome nota aí, filhos ilustres e destaques em muitos campos do saber:  Lourival Fontes, João Oliva e Luiz Eduardo Oliva no jornalismo, Francisco Dantas e Valeriano Félix dos Santos na literatura, Ibarê Dantas, Terezinha Oliva e José Renilton Santos na historiografia, Abedias de Oliveira e Osman Hora Fontes no direito, Byron Emanuel Ramos e Hélio Oliveira na medicina, Arivaldo Fontes, José Costa Fontes e Oziel Costa no ofício militar, José do Patrocínio e Joel Fontes Costa no ensino superior. São tantos filhos queridos, com tantas habilidades distintas, todos talentosos e amados, e Riachão não esquece de nenhum.


Tão importante quanto eles são todos os seus Filhos, que continuam aqui, levando o nome de Riachão, sua história, sua memória e identidade, firme, de pé, porque quem nasce nesta terra é forte, resistente. Nós temos a força do vaqueiro, a bravura dos quilombolas e fé dos religiosos pulsando em nossas veias, por isso somos assim. E dessa forma seguimos, tocando o gado, lavrando a terra, delineando a criatividade e deixando nossa marca em vários campos do conhecimento, gerando inúmeras riquezas. Não podemos esquecer dos filhos que Riachão acolheu, dos que vieram viver aqui, sob sua proteção, dos que prestaram-lhe serviço de amor e carinho, e que fizeram-lhe muito bem.


Riachão é terra generosa e dedicada aos seus filhos. Suas terras são férteis, de solo massapê, rica e abundante. Daqui, nasce o Piauí. Somos a terra do gado de corte, da bacia leiteira, da manteiga e do queijo. Somos a terra do abacaxi, da laranja, do fumo, da mandioca, do milho, do feijão, da banana, do amendoim, da batata-doce, do coco, da fava e do maracujá. Somos uma terra farta, aqui a prosperidade é abundante.

Do seu solo nasce uma arte rica e diversificada, expressa na produção de potes e vasos que são vendidos nas feiras. Da sua criatividade brota cestos, esteiras, vassouras, crochê, chapéus, bordados, cangalhas, caçuás e peneiras. O nosso tempero é de encher os olhos. Quem nunca experimentou um dedinho de iaiá, um beiju, um doce de abacaxi, um doce de banana ou doce de goiaba? Só de falar dar água na boca.


Do fazer cultural de Riachão do Dantas e das suas tradições nasceram a Dança de São Gonçalo, bandas de pífano, os brincantes da Silibrina e inúmeras festividades: Cavalgadas, Festival do Abacaxi, Quadrilhas, Casamento Caipira e Forró do Bode. O povo riachãoense é festivo e gosta de brincar, quem nunca participou de um quebra-pote, esconde-esconde ou pega-pega? E quem não lembra daquele animalzinho de estimação… Eita Bito famoso meu pai!


Nossa casa é também de devoção. É a Cidade Presépio de Osman Hora Fontes. Nas memórias, nosso chão sempre guarda a Festas de Nossa Senhora do Amparo e dos padroeiros que nos abençoam e enchem nossa gente de esperança! O município guarda, também, a fé de todos os filhos, que tem outros modos de ser expressar, mas com a mesma finalidade.


Quem conhece Riachão, sempre quer voltar. E todos que vivem ou viveram nela nunca sairão de seu coração. Parabéns para Riachão do Dantas, vamos comemorar (mesmo sem sair de casa)! Viva!

 Essa é Riachão do Dantas, nossa história, cultura e tradição!

Lagartense.com 

 
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