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De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele estava no automóvel Fiat Uno que colidiu frontalmente com uma caminhonete Ford Ranger, da Argentina. O acidente aconteceu no quilômetro 401, em Santa Margarida do Sul, próximo ao acampamento do MST. Antunes estava no banco do carona e morreu no local. O motorista, Clayton Alexsander Zechi, de 23 anos, ficou preso nas ferragens e teve que ser retirado por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Os bombeiros Tubal, Schultz e Becker, responsáveis pelo resgate, informaram que o jovem estava consciente, mas com muita dor no tórax e com poli fraturas nas pernas. Ele foi encaminhado pelo SAMU para o Hospital de Santa Casa de São Gabriel. Os tripulantes da caminhonete Ford Ranger tiveram ferimentos leves e também foram trazidos para o hospital da cidade. Além das equipes de São Gabriel, também participaram do resgate equipes da Secretaria de Saúde de Santa Margarida do Sul, PRF e o médico Evandro Weber, que auxiliou no atendimento as vítimas. BALANÇO A Polícia Rodoviária Federal divulgou, na semana passada, o balanço dos números de acidentes nas rodovias federais na Região Central. Em 2017, as estradas registraram uma morte a mais do que o ano anterior. O número de acidentes aumentou 5% no ano que passou. Foram 629 acidentes no total, contra 599 em 2016. Segundo a PRF, foram registrados 98 crimes de trânsito nas estradas federais da região, a maioria por violação da suspensão do direito de dirigir, lesão corporal e homicídio. No total, 208 pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). Boa parte dos crimes é afiançável, ou seja, os infratores pagam o valor da fiança, são liberados e respondem processo penal. Para o policial rodoviário federal Heder Macedo, chefe da 9ª Delegacia da PRF, com sede em Santa Maria, a avaliação da instituição é positiva, uma vez que não houve crescimento exponencial do número de acidentes e mortes no trânsito, mas os índices estão longe de serem comemorados: “É um balanço positivo, até porque não houve um grande aumento, mas gostaríamos que houvesse uma redução que fosse significativa, de pelo menos 15%. Mesmo que a frota aumente, mesmo que o número de condutores aumente, não podemos aceitar esses índices. Os números de acidentalidade são altos. Não são satisfatórios. Vamos continuar trabalhando para diminuir esses índices”estão longe de serem comemorados: |