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Entidade questiona critério do teste sanitário e diz que ele é feito para forçar exportadores a pagar mais impostos e priorizar a carne local.

Os produtores brasileiros de frango avaliam que a decisão da União Europeia de proibir frigoríficos brasileiros de exportar para a região vai provocar uma crise no setor. A expectativa é que ocorra um excesso de oferta no Brasil, o que levará à queda de preços no mercado interno e demissões nos frigoríficos.

 

A avaliação é Ricardo Santin, vice-presidente de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa produtores de frango e de suínos no país.

 

A UE proibiu 20 frigoríficos brasileiros de exportar para a União Europeia. A lista não foi divulgada, mas segundo a ABPA são 12 frigoríficos da BRF e outros 8 de outras empresas brasileiras.

 

A ABPA ainda está calculando o impacto dessa proibição nas exportações brasileiras para a Europa, mas segundo Santin isso deve afetar mais de 30% do volume exportado para o bloco.

 

"As consequências são as seguintes: vai faltar carne lá (Europa) e vai sobrar aqui. Com isso, o preço vai cair no mercado interno e disparar no externo", explicou.

 

O Brasil é o maior exportador de frango do mundo e a União Europeia é seu principal comprador. O bloco é responsável por 7,5% do frango vendido pelo país ao exterior, em toneladas, e 11% em receita, segundo dados da ABPA. Em 2017, o Brasil exportou US$ 775 milhões em frango para a União Europeia.

 

Segundo Santin, o mercado interno não tem condições de absorver o volume que deixará de ser exportado para a Europa e os frigoríficos vão ter de reduzir a produção.

 

A suspensão temporária das exportações e as restrições impostos à Europa nos últimos meses já levaram frigoríficos brasileiros a darem férias coletivas para seus funcionários. Há um total de 15 mil trabalhadores nessa situação atualmente, de acordo com Santin.

 

"As férias coletivas podem virar desemprego. É triste ver que por um critério que é uma barreira comercial disfarçada vai ter gente perdendo emprego", afirmou.

 

Segundo a União Europeia, esses frigoríficos terão que "construir um histórico de conformidade com as normas da UE" para poder ser liberados para voltar a exportar. Fontes da UE disseram à TV Globo que a reabilitação dos frigoríficos pode levar anos.

 

Critério sanitário

 

O principal motivo que levou a União Europeia a bloquear as exportações de frigoríficos brasileiros foram problemas identificados em testes de qualidade, como a presença de salmonela acima do padrão europeu na carne brasileira exportada ao bloco.

 

A União Europeia exige que a carne seja submetida a exames para detectar 2,6 mil tipos de salmonela. Isso porque maioria da carne brasileira exportada é crua, mas com adição de sal, categoria que paga um imposto menor do que se ela fosse vendida in natura (sem sal).

 

Segundo Santin, a maioria dos tipos de salmonela é aceita na carne crua, justamente porque a bactéria morre quando a carne é cozida. Há apenas dois tipos de salmonela que podem provocar problema à saúde humana se identificadas na carne.

 

"A UE faz os testes para a carne salgadas iguais ao de carne cozida. Tudo isso é feito não por motivos sanitários, mas para aumentar a compra de produto local e forçar os importados a venderem carne in natura - e pagar mais impostos", disse.

 

- Europa é mais rigorosa com relação à salmonela no frango; entenda a diferença.

 

O critério é antigo, mas passou a ser cumprido com maior rigor após o início das investigações sobre os frigoríficos brasileiros após a operação Carne Fraca, deflagrada em março de 2017.

 

A realização do teste para a carne salgada é justamente o principal ponto que deve ser questionado pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), disse o representante dos produtores. Segundo ele, o questionamento é antigo, mas agora o governo brasileiro se mostrou solícito a ingressar na disputa contra a UE. Na última terça-feira, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que o Brasil dever abrir um painel no órgão.

 

Em 2017, o Brasil exportou 138 mil toneladas de carne salgada para os países da União Europeia, um volume de US$ 317 milhões. O preço médio da carne vendido a Europa foi de US$ 2.500 por tonelada, valores que subiram para US$ 4.000 este ano.

 

O Brasil tem uma cota de exportação para a Europa, de 170 mil toneladas por ano de carne salgada de aves. Há também cotas para os outros tipos de carne.

 

G1

 
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