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Estudo da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) contesta a visão dos bancos brasileiros de que a inadimplência contribui para os altos spreads nas operações de crédito. De acordo com o levantamento, obtido pelo Valor, a taxa de calotes no país é inferior à que se observa em outros mercados, mas a margem cobrada pelas instituições locais é bem maior.

 

A Fiesp também argumenta que a taxa Selic e a inadimplência nos empréstimos a pessoa física recuaram nos últimos anos, na contramão do que aconteceu com os spreads - como é chamada a diferença entre as taxas de captação e a cobrada nos juros dos financiamentos. 

 

Não há dúvidas de que os spreads praticados no Brasil estão entre os mais elevados do mundo, o que encarece as operações para o tomador final. A divergência aparece quando se apontam as causas. Para os bancos, as taxas de juros dos financiamentos precisam ser altas para cobrir as perdas com calotes e outros encargos do sistema.

 

Em audiência ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, voltou a argumentar que os spreads elevados no país decorrem dos altos custos da intermediação financeira. Segundo ele, dados do Banco Central apontam que 77% do spread bancário são custos como inadimplência (55,7%), impostos (15,6%) e outros. "Para que consigamos reduzir o spread temos de fazer uma reforma no ambiente de crédito", disse.

 

O levantamento do BC, que compreende a composição do spread entre 2011 e 2016, mostra ainda que o lucro dos bancos representa 23,3% da margem.

 

O material da Fiesp, no entanto, mostrava o Brasil na 66ª posição do ranking global de inadimplência do sistema financeiro em 2016, com uma taxa de calotes mais baixa que a de que países que possuem spread menor e também enfrentaram crises recentes, como Itália, Irlanda, Portugal, Rússia e Espanha. Vale lembrar que essas economias têm sistema bancário e política monetária diferentes.

 

Na comparação com países que apresentam metodologia de cálculo similar, em 2017, o spread no Brasil era 14,4 vezes maior, segundo o estudo. A média da diferença entre a taxa de captação e a dos empréstimos em países como Suécia, Nova Zelândia, Malásia, Chile, Itália e Japão era de 1,5 ponto percentual, ante 21,5 ponto no Brasil.

 

"As taxas altas tiram das pessoas a capacidade de consumir mais. E um consumo mais forte ajudaria na recuperação da economia", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor titular do departamento de economia, competitividade e tecnologia da Fiesp. De acordo com ele, o objetivo do levantamento é fomentar a discussão sobre os spreads e, no fim das conta, sobre as taxas de juros cobradas do consumidor final.

 

O spread no Brasil encerrou fevereiro em 20,4 pontos percentuais. Considerando apenas as operações de crédito com recursos livres, o número sobe para 34,1 pontos, segundo dados do BC.

 

De acordo com a Fiesp, o spread médio nas operações de crédito a pessoa física com recursos livres no Brasil subiu para 54,6 pontos percentuais em 2017, ante média de 34,5 pontos no período de 2012 a 2014 - antes, portanto, da crise e num momento em que os bancos públicos reduziram taxas artificialmente, o que teve repercussões negativas em seu capapital. O estudo alega que a taxa de inadimplência, por sua vez, baixou de uma média de 6,3% para 5,7% na mesma base de comparação. Por essa razão, afirma o levantamento, o spread médio cobrado nos financiamentos a pessoas físicas poderia ter sido de 31,1 pontos percentuais no ano passado, ou 23,5 pontos inferior ao efetivamente praticado pelos bancos.

 

Isso significa, de acordo com a Fiesp, que as pessoas físicas poderiam ter pago R$ 141,6 bilhões a menos em juros nas parcelas das concessões de empréstimos efetuadas em 2017. Dessa forma, o comprometimento das famílias com juros no ano passado seria de 6,7% da renda, e não de 10,1%. "Esse dinheiro poderia ir para o consumo e ajudar a movimentar a movimentar a economia", diz Roriz.

 

Considerando o patamar de spreads visto no ano passado, o estudo aponta que as parcelas a serem pagas entre 2018 e 2022 referentes a financiamentos contratados em 2017 serão R$ 899 bilhões superiores ao que poderiam ser. "Os juros do Brasil sempre foram os mais altos do mundo, e as pessoas se acostumaram com isso", afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e pré-candidato do MDB ao governo de São Paulo.

 

Valor Econômico 

 
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