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Aos 88 anos, Genevieve Purinton vive sozinha numa casa de repouso na cidade de Tampa, no estado norte-americano da Flórida. Seus oito irmãos já morreram e ela não teve mais filhos após o triste episódio de 1949. Ela deu à luz a uma criança que segundo lhe disseram, havia nascido morta. Para a surpresa de Genevieve, essa criança não só ainda está viva, como a encontrou recentemente por meio de um teste de DNA. A filha de 69 anos chamada Connie Moultroup esteve em busca de sua mãe biológica durante muito tempo. De acordo com o site Sempre Família, a separação de mãe e filha aconteceu em um hospital do estado de Indiana, porque Genevieve aos 18 anos havia engravidado sem estar casada. “Por ser mãe solteira, ela foi informada de que eu tinha morrido e continuou com sua vida sem saber que eu ainda estava viva”, explicou Connie em entrevista à CNN. A prática era muito comum naquela época, segundo relata a escritora Ann Fessler, em seu livro The Girls Who Went Away (As meninas que foram embora). Paradeiro de Connie Connie foi levada a um orfanato e um casal de Santa Bárbara, na Califórnia a adotou. Mas quando completou cinco anos de idade, a mãe adotiva de Connie morreu por causa de um câncer. Mais tarde seu pai casou-se novamente, mas a relação ruim com a madrasta despertou nela o desejo de encontrar sua mãe biológica. Connie passou anos de sua vida nessa busca e tentou de todas as formas possíveis. No final de 2018 sua filha Bonnie lhe deu um kit de teste de DNA da empresa Ancestry. “Foi o melhor presente de Natal que recebi”, compartilhou. Quando conseguiu usar o kit corretamente, ela conta que se assustou. De uma família com filha e dois netos ela passou a ter pelo menos 1,6 mil parentes. Entre os novos familiares estava um primo distante, que é sobrinho de Geneviveve. “Contei a ele o nome da minha mãe e ele respondeu dizendo que ela ainda estava viva”, lembrou. Assim que conseguiu todos os dados necessários ela enviou à mãe um cartão se apresentando e deixou seu número de contato. Em setembro, Geneviveve ligou e no início de dezembro o reencontro aconteceu. “Nem todos têm um resultado como este quando procuram seus pais por esses meios, mas eu recomendo. Você pode se surpreender”, finalizou. |