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Adolescentes usam até tutoriais para acabar com aparelhos e forçar pais a comprarem novos

De olho nas novidades do mundo tecnológico, que a cada seis meses lança um novo modelo, alguns adolescentes têm dado um jeito para “queimar” o celular e assim forçar os pais a comprarem um aparelho novo. Os primeiros fóruns neste sentido são de 2014. Nele adolescentes listam estratégias, algumas já bem antigas, para conseguir trocar os aparelhos “podrinhos” por outros mais novos. As postagens mais novas, do final de 2016, são de vídeos no YouTube em que adolescentes utilizam tutoriais para ensinar como queimar um iPhone 6s.

Em um deles o autor da postagem comemora o feito de ter conseguido acabar com o aparelho de celular depois de ter recorrido a um alicate de unha para danificar o aparelho. Segundo o autor identificado como Rawdson, é um método que não deixa rastros. Ele relata que estava cansado do aparelho, mas a mãe teria dito a ele que só compraria um novo quando o atual celular estivesse estragado e sem chances de conserto.
O mais desconcertante é perceber que as ideias para a destruição de um celular são retiradas de textos ainda mais antigos. São postagens de quando os celulares, ainda muito caros, começaram a se popularizar, e que trazem dicas sobre quais situações evitar para garantir a vida útil do aparelhos.
A postagem em de Rawdon, exibida como uma das mais populares do blog identifiqueseid.blogspot.com.br, tinha vários comentários de seguidores parabenizando o feito. Em uma delas de dezembro de 2015, o autor, identificado com www.poesiaslindaseromenticas.com.br, escreve que tem um celular LG L1, que de tão antigo a empresa não vende mais. O post relata que tem o aparelho há três anos e de estar cansada de usar o celular. Porém se queixa da indestrutibilidade do celular. Narra já ter jogado na água, na parede, no chão e na escada. “Mas nunca deu nada”, diz.
Em outros dois comentários, de março e outubro deste ano, outros usuários de celulares antigos também se queixam da indestrutibilidade dos aparelhos apesar das tentivas de “queimá-los”. Já outras três pessoas, com postagens já deste ano, afirmam em tom de “zoação”, estarem precisando de doações, pois os aparelhos que têm seriam ainda mais antigos aos citados pelos autores que querem aparelhos mais modernos.


Aparelhos com certificado de resistência
A prova d'água e poeiraA certificação IP67 permite que o dispositivo mergulhe em até 1 metro por 30 minutos, enquanto a IP68 garante que o aparelho irá sobreviver por tempo indeterminado (depende da fabricante) em 1 metro ou mais de profundidade (geralmente 3 metros).
Sony Xperia M5, Sony Xperia Z5, Sony Xperia XZ, Sony Xperia Z5 Premium e Sony Xperia XZ PremiumSamsung Galaxy A5 2017, Samsung Galaxy A7 2017, Samsung Galaxy S7, Samsung Galaxy S7 Edge, Samsung Galaxy S8 e Samsung Galaxy S8 PlusApple iPhone 7, Apple iPhone 7 PlusLG G6Resistentes a quedasCom certificação militar MIL-STD-810G, que arante ao dispositivo resistência em condições extremas de temperatura, umidade e pressão, prometendo até mesmo resistência a pequenas explosões, ácidos, choque balístico e muito mais.
Caterpillar S30, S40 e S60

 

Técnico não suspeita de estrago
As estratégias a que recorrem esses adolescentes são artimanhas bem conhecidas e até seriam muito engraçadas, se não fossem propositais. O mais complicado é que, dependendo do que tenha acontecido, não tem como saber se o aparelho estragou mesmo ou se foi fruto de uma armação. Técnicos em conserto de celulares ouvidos pela reportagem afirmam que se um aparelho aparece na lojas com a tela estragada ou molhado pela avaliação não é possível saber se é resultado de um acidente ou de um ato proposital.
"Não tem como saber se o dano foi acidental ou proposital, independente do tipo de aparelho, do sistema operacional e até mesmo do motivo pelo qual o telefone deixa de funcionar”, diz Daniela Cristina da Silva, da Mega Cell Acessórios e Assistência Técnica Celulares, no Centro. Ela revela que na loja a maioira da cleintela é adulta. “São pessoas que, as vezes, ficam desesperadas porque o aparelho deixou de funcionar e precisam das informações. É muito raro pais trazerem aparelhos dos filhos para serem consertados”, conta.
Na Oficina do Celular, no bairro Novo Mundo, o técnico Hélio de Valmore Plaisante Junior, revela que até o momento não percebeu nenhum tipo de demanda neste sentido. Ele também confirma a dificuldade de saber o aparelho deixou de funcionar por um acidente real ou intencional. Diante deste cenário, pode-se dizer que os pais estão na mão dos filhos. Porém é a tecnologia que dá a resposta para esse comportamento insustentável do ponto de vista ambiental, para dizer o mínimo. Com o avanço das inovações e escassez de matéria-prima, a indústria tem pesquisado aparelhos mais resistentes tanto a quedas quanto a água. Diversos fabricantes tem investido em aparelhos que oferecem maior resistência, incluindo certificações que garantam dispositivos que “sobrevivem “ aos intempéries do cotidiano. Atualmente há no mercado celulares com certificação de resistência a danos por água, poeira, quedas e temperaturas extremas. Com informações Bem Paraná.

 
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