1
2
3
 
 
 
SHOW DA MANHÃ
Início: 08:00 - Término: 11:30
Com: Fátima Ribeiro e Márcio Luiz
» Ver toda programação
 
 
publicidade lateral
 
 
« Voltar

Com crise econômica, produto vindo do Paraguai virou alternativa do consumidor paranaense

A apreensão de cigarros ilegais está em alta no Paraná. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), até o final do mês de setembro haviam sido apreendidos 16,7 milhões de maços de cigarro no Estado, o que representa um crescimento de 32,5% na comparação com o ano passado inteiro, quando foram tirados de circulação 12,6 milhões carteiras. A última grande apreensão aconteceu na tarde de segunda-feira, quando uma carga estimada em R$ 1,5 milhão foi apreendida pela PRF em Guarapuava. Mais barato, o cigarro ilegal virou alternativa em tempos de crise.

É tanto cigarro apreendido neste ano que, se colocados em fila, daria para formar uma linha reta de Curitiba até Salvador, na Bahia. O Estado é uma das principais portas de entrada desse tipo de contrabando no país, segundo a PRF.
“Mato Grosso do Sul e Paraná são os dois estados com mais apreensões por conta da posição geográfica e da produção de cigarros do Paraguai. Para você ter noção, mesmo que toda a população paraguaia fosse fumante, não conseguiria consumir tanto”, segundo a PRF, por meio de sua assessoria. 
Segundo uma pesquisa feita pelo Ibope em 2015, 46% dos cigarros vendidos no território paranaense são contrabandeados, bem acima da média nacional, de 30%.

Muito além dos riscos à saúde 
Um estudo feito em 2013 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) encontrou, em cinco marcas de cigarro frequentemente contrabandeadas, insetos, areia, terra, pelos, coliformes fecais, plásticos e fungos, além de elevadas concentrações de elementos químicos como níquel, cádmio e chumbo. Se fumar já faz mal à saúde, o que dizer então de fumar um cigarro ilegal, que não passa pelas rigorosas exigências da Anvisa?
A questão dos cigarros contrabandeados, porém, vai muito além da questão da saúde. É que o contrabando movimenta outros tipos de crimes associados, especialmente o roubo de carros e caminhões. “As quadrilhas utilizam, na maior parte das vezes, veículos roubados em cidades grandes, como Curitiba. E há ainda o risco de acidentes, já que muitos contrabandistas são pessoas sem habilitação ou pessoas que desenvolvem velocidades muito altas nas rodovias, já que viajam com medo, porque sabe que em caso de blitz ele vai ser preso, podendo pegar de dois a três anos de prisão”, diz o policial rodoviário Fernando Oliveira.

Apreensão de cigarros
(em milhões de carteiras)
2017 (até 25/10) 16,7
2016 12,6
2015 20,1
2014 13,5
2013 31,1
2012 12,9
2011 17,3
2010 14,9

 
publicidade lateral
 
Acompanhe-nos através de suas redes sociais favoritas:
    
 
Nenhuma enquete ativa para exibir!
 
 
publicidade lateral