De acordo com a Polícia Civil, suspeito é natural de São Paulo e estava em Pouso Alegre para aplicar golpes.
A Polícia Civil reforça o alerta para que nunca entregue cartão ou senha a qualquer pessoa que se identifique como funcionário da empresa financeira. Caso receba alguma ligação com estas características, comunique imediatamente a polícia.
A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Regional de Pouso Alegre, prendeu um suspeito de aplicar golpes do falso funcionário do cartão ou banco. Ele, que se passava por funcionário de banco, foi preso após denúncias que chegaram à polícia.
A equipe da delegacia de defraudações recebeu denúncia da possível pratica de estelionato e imediatamente foi até à casa da vítima de 74 anos, que contou como ocorreu. Assim, as investigações levaram ao suspeito de 25 anos que foi encontrado no centro da cidade.
Com ele estavam máquinas de cartão, os cartões da vítima, o telefone celular, e duas pequenas porções de maconha.
O suspeito, natural de São Paulo, contou que estava hospedado na cidade para aplicar os golpes. Os investigadores foram até o hotel e encontraram mais equipamentos usados no crime.
“O indivíduo de São Paulo estava em Pouso Alegre e comparecia no endereço das vítimas após um telefonema feito pela própria quadrilha, que estava localizada no Estado de São Paulo. Essa quadrilha dizia que a vítima tinha problema com cartão de crédito ou débito e o banco iria comparecer à residência da vítima para resetar o cartão. Diante disso, o indivíduo que estava em Pouso Alegre comparecia à casa, pedia o cartão e com isso pegava a senha, o cartão e efetuava transferências e compras”, destacou o delegado Renato Gavião.
O investigado foi preso na terça-feira (27) e encaminhado ao presídio de Santa Rita do Sapucaí. Outros envolvidos estão sendo investigados pela participação no crime.
O golpe
Esta prática tem se tornado constante. Um suposto funcionário do banco ou da administradora do cartão faz contato com a vítima e informa que foi realizada uma compra suspeita no cartão dela.
Assim, orientam a pessoa a entregar o cartão, com a senha, para outro funcionário que passará na casa da cliente, para que assim possa ser feito o bloqueio da compra indevida e restaurar os dados. Para isso, o suspeito ao telefone informa uma senha, que será também repetida pelo outro envolvido, ao retirar o cartão, para suposta segurança do cliente.
FONTE - G1MG
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