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GREVISTAS REALIZAM MOBILIZAÇÃO NO BAIRRO IRAPUÁ DE MIRAGUAÍ
A greve dos educadores gaúchos, que iniciou no dia 5 de setembro, não para de crescer e de receber apoio da comunidade. Por todo o Estado, professores e funcionário de escola aderem cada dia mais à mobilização.
Nesta quinta-feira, 21 de setembro, os educadores realizaram panfletagem na RS-330, no Bairro Irapuá de Miraguaí, sendo que compareceram grevistas de várias escolas, dentre elas o Instituto Fagundes Varela, Escola Osmar Hermann e escolas indígenas Antônio Kasin Mig, Cel. Geraldino Mineiro, Toldo Campinas, Rosalino Claudino e Katiu Gria.
Segundo os participantes, a manifestação foi organizada para chamar a atenção da comunidade e do governo para o descaso com os educadores. Entre as reivindicações estão o fim do parcelamento dos salários (neste mês ocorreu o 21º parcelamento), pela reposição salarial (há três anos não teve reposição nem mesmo da inflação do período) e retirada dos projetos de emenda constitucional, as PECs, que retiram direitos adquiridos ao longo de tempo, como plano de carreira e licença prêmio.
Segundo o comando de greve no município, o governo do Estado alega que não tem recursos para pagar os salários em dia, mas por outro lado concede grandes incentivos para multinacionais, além de não cobrar quem deve para o Estado, mas é de ciência de todos que a educação deve ser prioridade para que se tenha desenvolvimento e crescimento e, que os recursos estão garantidos em lei, tanto para o pagamento de salários como para os investimentos em infraestrutura das escolas.
Segundo o CPERS/Sindicato, a greve não tem data para terminar e as adesões estão aumentando em todo o Estado e, para o dia 29 de setembro está marcada uma Assembleia Geral do Sindicato em Porto Alegre para definir os rumos da greve e a intensificação das mobilizações caso o governo não apresente nenhuma proposta.
Fonte: CPERS/Sindicato
Fotos: Jones Bartzen
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