Em razão da alta dos combustíveis, especialmente o diesel, os caminhoneiros protestam em diversas rodovias e pelo menos 12 sindicatos gaúchos aderiram à greve nacional proposta pela categoria. “Estamos levantando a nossa voz e prestando apoio à classe que não suporta mais as dificuldades enfrentadas nesse momento”, disse. Conforme Classmann, a situação poderá chegar ao caos com reflexos diretos em setores produtivos e de serviços. “Se compararmos, a inflação de 2017 chegou a 2,95% e o preço da gasolina subiu 11 vezes em um único mês. Esta é uma triste realidade”, constatou.

O parlamentar também criticou a alta tributação do Brasil. Segundo ele, no Paraguai, por exemplo, o litro do diesel custa R$ 2,50 e a gasolina, em torno de R$ 2,70. Enquanto isso, nos postos brasileiros o diesel se aproxima de R$ 4 por litro e a gasolina já custa R$ 5 em alguns municípios gaúchos.

GOVERNO FEDERAL

Em suas palavras, Classmann também criticou a solução apontada pelo governo federal para dar fim à greve. “A estratégia é zerar a alíquota da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide), enquanto o maior problema é a carga tributária do PIS/Cofins, as quais o governo federal deveria abrir mão para ir ao encontro do setor produtivo”, finalizou o deputado.

PETROBRAS

Para finalizar o discurso, o líder petebista falou sobre os casos de corrupção envolvendo a Petrobras. “Ela foi assaltada, houve uma roubalheira, uma ação criminosa, e agora o governo quer recuperar a empresa em cima do produtor, dos contribuintes e do agronegócio, que é responsável por colocar os alimentos na mesa do povo brasileiro”, enfatizou.

Jornalista Marieli Rangel

Assessoria de Imprensa