Apesar de não fazer parte do Pink Floyd desde 1985, o baixista e vocalista Roger Waters, fundador da banda, diz que sua mulher tem recebido mensagens de fãs perguntando a respeito do próximo disco do grupo britânico, "Endless River", que será lançado em outubro, como seu fosse um novo álbum de Waters.

Por conta dessas mensagens, o músico postou no Facebook na última terça-feira (30) uma mensagem para tentar evitar que os fãs se confundam.

"Queridos amigos, algumas pessoas têm perguntado a Laurie, minha mulher, sobre o novo disco que eu estou lançando em novembro. Errhh? Eu não estou lançando um álbum. Eles provavelmente estão confusos. David [Gilmour] e Nick [Mason] constituem o grupo Pink Floyd. Eu, por outro lado, não sou parte do Pink Floyd. Eu deixei o Pink Floyd em 1985, isso é há 29 anos. Eu não tenho nada a ver com os últimos álbuns de estúdio do Pink Floyd, 'Momentary Lapse of Reason' e 'Division Bell', nem as turnês do Pink Floyd de 1987 e 1994, e não tenho nada a ver com 'Endless River'", escreveu o baixista, que ainda pede aos fãs: "Controlem-se".  

Primeiro de inéditas em 20 anos

Há 20 anos sem lançar discos de inéditas, o Pink Floyd reuniu sobras das sessões de gravação do último trabalho da banda, "The Division Bell", de 1994, para lançar "The Endless River". As músicas foram gravadas naquele período e contam com a participação do tecladista Rick Wright, membro fundador do grupo, que morreu em 2008. Um comunicado da banda informa que foi feita a inclusão de gravações originais de órgão de Wright, registradas em ensaios em 1969. 

Segundo a escritora e compositora Polly Samson, mulher de David Gilmour, o material inédito é o "canto de cisne de Rick Wright". "[São] muito bonitas", diz ela sobre as canções. Sem o ex-vocalista e baixista Roger Waters, o baixo fica a cargo do músico convidado Guy Pratt.