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Localizado a 442 quilômetros, a Oeste de Natal, Luís Gomes (9.121 habitantes) sofreu forte impacto provocado pela seca que atingiu a região em 2012 e 2013.

 

A proximidade com os fatos levou dois estudantes de ensino médio, da Escola Estadual Mariana Cavalcanti, no município de Luís Gomes, a desenvolverem uma pesquisa cujo objetivo foi analisar o comportamento das pessoas relacionado à escassez no abastecimento e ao uso consciente da água. A população foi ouvida por amostragem, de maio a setembro do ano passado, num total de 400 pessoas. Os resultados da pesquisa serão apresentados durante a 12ª. Feira de Ciências e 3ª. Mostra de Iniciação Científica (FEMMIC 2014), que acontecerá a partir de amanhã (5) até dia 9 próximo, em Salvador.

 

De acordo com a estudante pesquisadora Sara Lima e Silva, “durante dois anos, a cidade foi abastecida por carros pipa com água extraída do reservatório hídrico de Pau dos Ferros (distante cerca de 40 quilômetros de Luís Gomes). Cada habitante tinha direito a 20 litros de água para o consumo diário retirados nas caixas d’água, distribuídas na cidade (49 pontos) e pelas comunidades rurais (23 pontos)”. Os olhares dos estudantes se voltaram para uma pesquisa no campo das Ciências Sociais, na busca de encontrar respostas para o comportamento de pessoas que gastavam cerca de duas horas por dia, em filas, para abastecer suas casas com água.

 

Segundo o jovem pesquisador Francisco de Assis de Oliveira Junior, “pudemos constatar, através dos questionários e das enquetes que a população recebe água, em quantidade delimitada e acredita que o volume de chuvas não é suficiente para abastecer os reservatórios hídricos localizados no semiárido, mas muitas vezes se comporta de maneira indiferente à situação de escassez. O que concluímos foi a necessidade de um programa de conscientização da população, para o uso da água com responsabilidade, e sua efetiva valorização para a sobrevivência da vida na região”.

As análises dos pesquisadores foram confirmadas pela orientadora do projeto e professora de Língua Portuguesa e Educação Física, Solange Batista da Silva. Para a professora, “a pesquisa sobre A convivência da população na comunidade de Luís Gomes durante dois anos de seca nos mostrou que há uma apatia por parte da população, no que se refere à situação de falta de água. Mesmo sofrendo consequências drásticas, a pesquisa registrou comportamentos relacionados ao desperdício e também à descrença de que a água potável poderá se tornar uma raridade, principalmente no semiárido”.

 

O projeto participante 12ª. Feira de Ciências e 3ª. Mostra de Iniciação Científica (FEMMIC 2014) foi premiado, durante a 3ª. Feira de Ciências do Semiárido Potiguar, realizada em Mossoró, em outubro do ano passado. A Feira é parte integrante do Programa de Extensão Ciência para Todos no Semiárido Potiguar, da UFERSA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido e da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura e apoio das DIREDs – Diretorias Regionais de Educação. 

 

Segundo dados da Gerência de Transferência de Tecnologias e Comunicação, da EMPARN – Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, com base na média histórica de chuvas, a seca de 2012 foi a maior dos últimos 55 anos.

  

Mais informações

Cristina Pavarini                                                        

Assessora de Imprensa                                                         

MTb 24453                                                               

(84) 9139-6308

(84) 9843-5637

 

Solange Batista da Silva

Orientadora

(84) 9688-4800

 

www.cienciarn.com.br

 

OBS. O texto foi encaminhado ao nosso site por Cristina Pavarini.

 

 
 
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