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Pastor norte-coreano explica que pais escondem religião dos filhos

Um pastor norte-coreano, que atualmente mora na China, revelou que os cristãos da Coreia do Norte são forçados a esconder sua fé de seus próprios filhos, temendo o que as autoridades farão com a família se forem descobertas.
Lee Joo-Chan explicou à Missão Portas Abertas, que monitora a perseguição no mundo todo, que ele próprio cresceu sem saber que seus pais seguiam a Jesus. “Eu sabia que meus pais eram diferentes porque cuidavam dos doentes, dos pobres e dos necessitados.  À noite, eles liam um livro secreto, o qual eu não tinha permissão para ler”, relata o pastor.
“Eu os escutava sussurrar as palavras e sabia que aquela era sua fonte de sabedoria. Também sabia que se alguma vez contasse sobre isso a outra pessoa, nossa família seria levada pelas autoridades”, testemunha.

Segundo Lee, somente quanto sua família fugiu para a China, no final dos anos 1990, sua mãe lhe contou a história da família e como eles tentaram praticar sua fé por décadas.
Algum tempo depois, a mãe e o irmão de Lee tentaram voltar para a Coréia do Norte, e foram emboscados por soldado que os mataram diante de seus olhos. Ele soube que seu pai e outros irmãos também foram mortos tentando atravessar a fronteira.

Essa experiência angustiante inspirou Lee a ira para a Coréia do Sul, onde seguiu o desejo de sua mãe e foi estudar teologia, tornando-se um pastor.
A Portas Abertas lembra que há uma série de razões pelas quais os pais não compartilham sua fé com seus filhos na Coréia do Norte, começando pelo  “doutrinamento estatal” severo a que os cidadãos são submetidos desde o nascimento até a morte.
Sabidamente, é muito arriscado compartilhar o Evangelho com crianças, pois elas podem cantar um hino ou citar a Bíblia em público, o que é um crime para o regime comunista da Coreia do Norte.
“Infelizmente, na Coréia do Norte, dezenas de milhares de crianças viram suas famílias cristãs serem destruídas pela morte, prisões ou outras tragédias.  A dificuldade da vida coreana dividiu inúmeras famílias, deixando marcas profundas nas crianças”, afirma a missão.

Kim Sang-Hwa, que cresceu na Coréia do Norte, compartilhou com os missionários que, quando  ela tinha 12 anos, encontrou uma Bíblia dentro de um armário secreto em sua casa. Logo percebeu que era um livro ilegal. Quando ela perguntou aos pais do que se tratava, seu pai lhe explicou algumas das principais crenças do cristianismo. Foi quando ela percebeu que também precisava manter seu segredo.
“Foi a primeira das muitas conversas que tivemos sobre a Bíblia, sobre Deus, Jesus e o evangelho. Ele me contou muitas histórias bíblicas. Mas os meus irmãos mais velhos não tinham o mesmo conhecimento”, lembra Kim.
Ativistas de direitos humanos da Coalizão pela Liberdade da Coreia do Norte compartilharam a dura realidade que as crianças enfrentam no regime ateísta de Kim Jong-un. Em abril de 2017 um grupo de 17 órfãos que tentavam fugir do país foram detidos na China e enviados de volta. Quando descobriram que três deles eram cristãos, foram enviados imediatamente para o local de detenção dos prisioneiros políticos.
Segundo um dos ativistas: “De acordo com a lei norte-coreana, as crianças menores de 18 anos não devem ser tratdos como prisioneiros políticos. Mas, neste caso, eram cristãos ligados a uma igreja ilegal, por isso foram separados do grupo e torturados severamente, enquanto os demais órfãos foram enviados para um campo de reeducação com outras crianças”. Com informações de The Christian Post

 
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