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Página de Facebook convida seguidores para irem para o inferno

A desinformação é uma antiga tática de guerra. Consiste em alimentar o adversário com informação falsa, tendo como propósito confundir ou induzir ao erro. Dentro do contexto cultural que o Brasil vive os melhores exemplos são os sites chamados de “alternativos”, cujo objetivo visível é consolidar o discurso de esquerda e a agenda liberal.
Possivelmente, os dois melhores exemplos disso sejam as páginas de Facebook Catraca Livre e Quebrando o Tabu que possuem, cada uma, mais de 8 milhões de seguidores. Diversas vezes elas estiveram no centro de debates sobre a indução de jovens a ideias que, sob o signo do politicamente correto e o discurso do “mais amor”, apenas geraram debates acalorados sobre o que seria normal e aceitável nos dias de hoje.
A Quebrando o Tabu foi criada, originalmente em 2011, para promover o documentário de mesmo nome, que defende a legalização das drogas. Dirigido por Fernando Grostein Andrade, irmão de Luciano Huck, e patrocinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o documentário não obteve um grande sucesso, mas sua página na rede social desfruta de muita influência.

Por ocasião do lançamento do filme homônimo, tinha 10 mil curtidas. A partir de 2013 passou a abordar outros temas além de drogas, incluindo agenda LGBT, feminismo, racismo e violência à sua rotina de publicações.
Diversas vezes já atacou conceitos defendidos pelos cristãos, mas no minifilme publicado nesta sexta (16), decidiu usar a tática da desinformação e “ensinar a Bíblia” para seus milhões de seguidores. Com o título “10 maneiras de ir para o inferno (segundo a Bíblia)”, o material de menos de um minuto vinha acompanhado pelo convite: “Partiu?”, seguido do emoji de um demônio (😈).

Ao som de “Simpathy for the Devil”, dos Rolling Stones, cuja letra remete a uma conversa com o diabo, na tela, surge uma pilha de anotações, em papel colorido, do tipo PostIt. Uma mão vai retirando uma série de anotações de versículos bíblicos. Mantendo a tradição da página, o primeiro diz “seja gay”, seguido da referência de Levítico 20:13. A questão sexual é repetida na quinta folha onde se lê “faça sexo antes do casamento”, acompanhado do texto de Deuteronômio 22:20.
Seguem-se outros versículos, a maioria da lei levítica, incluindo “coma carne de porco” (Lv 11:7) e “coma camarão” (Lv 11:10) são mencionadas como atitudes que condenariam uma alma ao inferno. Mas também há duas passagens do Novo Testamento: Marcos 10:7 com a mensagem “se divorcie” e, possivelmente a mais fora de contexto, “fale sem a permissão do marido” (1 Tm 2:12).
O discurso segue o argumento comumente usado pelos ateus militantes, que retiram textos bíblicos de seus contextos históricos e tentam equiparar ideias que não tem nenhum tipo de relação. Em suma, desinformação com o objetivo de retratar a Bíblia como um livro de regras antiquado, cujo único objetivo seria mostrar como as pessoas vão para o inferno. No caso, se desobedecerem algumas regras.
Não por acaso, viralizou quase que instantaneamente, obtendo mais de 52 mil compartilhamentos e quase 2 milhões de visualizações em apenas um dia.

Parece fácil para o cristão apenas ignorar esse tipo de ataque desmedido, como vários vídeos do Porta dos Fundos, por exemplo, mas pode ser sintomático que, para esta geração, cada vez mais vale a máxima “se está na internet, é verdade”. Lendo os comentários é possível ver que todas as tentativas dos cristãos em colocar as “maneiras de ir para o inferno” em perspectiva, logo são atacados e, não raro, ofendidos, por defenderam sua fé na Bíblia.
Sinal que o discurso proposto constantemente pela página de “mais amor" e “menos preconceito” só vale quando se trata de defender sua própria agenda.. Com informações Gospel Prime. 

 
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