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Vários pastores e líderes católicos cobraram posição das entidades religiosas sobre policiais mortos

O Brasil inteiro ainda espera respostas das autoridades sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes, na noite da última quarta-feira, 14 de março. Enquanto a polícia investiga, o assunto acabou se tornando quase onipresente nas redes sociais, dividindo opiniões. Ao mesmo tempo que muitos pedem “justiça” e lamentam a morte da vereadora do PSOL, outros reclamam de toda a atenção que ela recebe enquanto existem vítimas diárias da violência urbana, incluindo policiais, que acabam esquecidas.
A Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiu uma nota oficial, onde se “solidariza com todas as vítimas de violência no Estado do Rio de Janeiro, seus familiares e amigos e clama: Paz, nós somos todos irmãos!”.O documento da CNBB diz que o crime “marca e machuca toda a nossa sociedade”. Afirma ainda que, na adolescência, Marielle participou da Pastoral da Juventude e foi catequista na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes no Complexo da Maré. Para os padres e bispos que assinam a nota, a atuação da psolista “deve servir de exemplo na construção de uma cultura de paz e não violência”. A nota pode ser lida na íntegra AQUI.

Os comentários na publicação, divulgada pelo Facebook, revela que o fato de Marielle ser lembrada como catequista surpreendeu a muitos.
Sincera, Maria Costa Gomes mostrou como o assunto ainda não está claro para parte da população: “Só sei que tem muita coisa errada, e minha cabeça vira uma confusão. Tá difícil”.

Vários líderes católicos, porém, não gostaram da postura da CNBB. “Catequista, uma mulher que levantava pautas totalmente antagônicas a doutrina católica, como ideologia de gênero, liberação de drogas e aborto!? É muita hipocrisia e canalhice da CNBB”, reclamou Douglas Armando, secretário da Mitra Diocesana de Petrópolis.
Já Lucimar Pereira, catequista da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Rio de Janeiro, asseverou: “Sou catequista e agora não sei mais o que dizer para as crianças. Falar a favor do aborto, da ideologia de gênero? […] Tá complicado de entender aonde a igreja (CNBB), está querendo chegar… Deus ama o pecador, mas o pecado NUNCA!”.
Alguns comentários, bastante críticos, mostravam fotos de Marielle (sabidamente homossexual) beijando a sua namorada e prints de tuítes onde ela reclamava da polícia carioca.
Ordem dos Pastores Batistas do BrasilNa tarde deste sábado, a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) também emitiu uma nota oficial, que diz:

“A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil manifesta seu pesar e repúdio a qualquer ato que atente contra a vida humana, um dom de Deus […] Se confirmado que foi assassinada por suas opiniões, teremos atravessado uma nova e grave linha na já trágica deterioração de nossa sociedade. Como pastores batistas, defendemos o direito de todos expressarem suas ideias e crenças. Empenhamos nossas orações e nossos púlpitos para que os tristes sejam consolados e para que se reverta o quadro de violência e medo a que estão submetidos os cidadãos do Rio de Janeiro. E por fim, encarecemos às autoridades do Rio de Janeiro o máximo empenho para encontrar e punir os responsáveis por mais esse crime hediondo”.
Assim como aconteceu com a publicação da CNBB, os comentários indicam que o posicionamento não é consenso.
Vinicius Ferreira, pastor da Igreja Batista Betesda, escreveu: “Apesar de respeitar a vereadora e o motorista enquanto ser humano, não autorizo a OPBB a falar em meu nome nesta nota. Repudio a atitude ‘oportunista’ e absolutamente desnecessária da Ordem se intrometer num lamentável evento que tem sido usado por oportunistas marxistas e ateus, contrários a toda boa doutrina bíblica”.
Por sua vez, o pastor Lázaro Augusto, da Igreja Batista Mova União, questionou: “A OPBB se junta a tantas outras instituições que se calaram até agora com relação a situação de violência sem controle que aflige a população do Rio de Janeiro. Se manifestam agora mas se calaram diante dos quase 200 policiais brutalmente assassinados e os mais de 5000 civis que tombaram diante do crime organizado. Soa como oportunista e hipócrita essa nota”.
Vários outros parabenizaram a OPBB, entendendo que a posição da Ordem foi acertada.
Gerson Daminelli, pastor da Terceira Igreja Batista em Curitiba, asseverou: “Fico feliz em ler este documento. Nada justifica a violência. Jesus interviu contra os fortes argumentos daqueles que queriam apedrejar a mulher. Nós, Batistas, não podemos nos calar”. Com informações Gospel Prime 

 
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