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ONU alerta que EI planeja criar nova onda de migração para Europa

Desde que o Estado Islâmico deixou de ser um grupo territorial, dominando partes da Síria e no Iraque, no final do ano passado, a organização terrorista tenta se reorganizar em “filiais” espalhadas pelo mundo.
Uma conferência de segurança internacional, realizada em Paris na semana passada, reuniu 80 ministros de Estado e mais de 500 especialistas. O Brasil estava representado por uma comitiva que contava com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o general Sergio Westphalen Etchegoyen, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e o ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Embora tenha sido realizada a portas fechadas, suas principais conclusões foram divulgadas pela imprensa. O aspecto que mais preocupa é o chamado “tesouro de guerra” de US$ 3,6 bilhões. Esse montante seria o maior reunido por um único grupo terrorista na história.

Essa fortuna deverá ser usada para financiar ações terroristas, sua resistência em bolsões na Síria e sua organização em países, sobretudo na África. A origem do dinheiro é de doações, negócios realizados por líderes do EI e a cobrança de impostos em territórios dominados pelo grupo.
“O combate às finanças terroristas não tem sido bem-sucedido. Não se trata apenas dos bancos. Também há o dinheiro líquido, a dominação territorial, o tráfico e o comércio ilegal, a renda legal e o pequeno crime”, destacou Peter Neumann, professor do Kings College, de Londres.

Angel Guria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), fez um apelo aos presentes: “O terrorismo não tem fronteiras. Ele exige uma resposta global”.
Onda migratóriaNa esteira da revelação sobre as possíveis ações do Estado Islâmico, David Beasley, chefe do Programa Alimentar Mundial da ONU, afirmou ao jornal britânico The Guardian que veremos em breve uma nova onda migratória à Europa.
Isso seria parte de uma estratégia do EI na África, onde já estão trabalhando com facções extremistas muçulmanas. Tal ação pode ocorrer mais rapidamente com o agravamento da crise da fome naquela região o que estimularia fugas em massa.
“Vocês terão um padrão semelhante àquele de alguns anos atrás, exceto que desta vez haverá mais grupos militantes infiltrados entre os migrantes”, destaca Beasley.

A crise migratória a partir de 2014 encheu o continente europeu com centenas de milhares de refugiados. Entre eles, havia milhares de jihadistas que formaram células terroristas. Tal fenômeno estimulou uma série de respostas políticas e, em algumas das nações europeias, multiplicaram-se os atentados. Com informações de Express e The Guardian

 
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