Padre afirma que ex-presidente irá construir um "projeto de país com justiça"
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann havia anunciado no início do mês que militantes de seu partido fariam uma peregrinação à Basílica de Aparecida, maior santuário católico do país, neste domingo (20). O objetivo seria rezar e “expressar nossa fé e pedir pela liberdade de Lula, Presidente dos pobres”. Dentro de poucas horas a Arquidiocese de Aparecida usou seu perfil oficial no Facebook para dizer não estava “organizando ou convidando pessoas para se mobilizarem em favor deste ou daquele político” e que “nenhuma celebração deste ou em qualquer outro dia na rotina deste Santuário é realizado com fim específico que não o de evangelização”. Mesmo assim, os membros do chamado “movimento Lula Livre”, formado por pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores, promoveram a romaria até o local. Segundo a página do PT, cerca de 2 mil participaram do ato político-religioso.
Fotos que circulam no Facebook mostram que a maioria deles usavam camisetas vermelhas com a imagem de Aparecida na frente e o rosto do ex-presidente atrás. Também estenderam faixas em frente ao templo. Vídeos mostram que eles entraram cantando palavras de ordem. Durante a missa das 15h, o padre João Batista de Almeida pediu pela liberdade de Lula durante a missa. No final, no momento da Eucaristia, levantou um cálice e fez uma oração pelo político encarcerado e por sua libertação.
“Que se faça a verdadeira justiça e ele possa estar entre nós para construir para o nosso povo um projeto de país que semeia a justiça e a fraternidade”, pediu.
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