« Voltar
Teto da escola infantil Diomira Napoleone Paschoal, a Dinapa, caiu e deixou vários feridos
Vinte pessoas ficaram feridas após o teto da Escola Municipal Infantil Diomira Napoleone Paschoal, em Agudos (SP), desabar na manhã desta quarta-feira (18), segundo informações do Corpo de Bombeiros.
Ao todo, 16 crianças foram atendidas na Unidade de Pronto-Atendimento de Agudos e também no posto de saúde, além de quatro adultos - sendo três professores e uma funcionária da escola - e duas das professoras foram encaminhadas para um hospital em Bauru. Todos tiveram ferimentos aparentemente leves.
"As crianças já estão sob controle, elas sofreram escoriações e tem duas com cortes - uma na cabeça e outra no braço - mas, já receberam atendimento e está tudo sob controle. As mães chegaram bastante nervosas aqui, com razão, mas estamos com uma força tarefa aqui. Médicos do hospital também vieram para cá, se juntaram a nossa equipe para dar o atendimento que essas crianças precisam", explicou o coordenador da UPA, Régis Pauletti.
"Eu saí do refeitório para levar um medicamento na minha mesa e ouvi o barulho. Voltei e tinha desabado tudo. Nisso, começamos a tirar as crianças e o Samu chegou pouco tempo depois", conta a auxiliar de enfermagem Girlene dos Anjos.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da prefeitura foram encaminhadas ao local, que foi isolado para atendimento dos feridos e também o trabalho da Defesa Civil. Pais de alunos também foram até o local em busca de informações.
A servente Camila Silva Costa também ajudou a retirar as crianças.
"Tudo foi caindo em uma sequência e a gente correu para tirar as crianças debaixo dos escombros."
A creche fica ao lado da Secretaria de Educação e Cultura e no mesmo prédio onde fica o almoxarifado da prefeitura.
Segundo informações da prefeitura, em janeiro do ano passado a escola, que atende 130 crianças, foi interditada por causa de estragos causados pela chuva e em julho do mesmo ano, o prédio foi entregue reformado e as atividades foram retomadas no dia 10 do mês.
Patrícia Cavalcante é uma delas. Ela foi avisada para buscar a filha, Valentina, de 3 anos, que não se feriu. "Graças a Deus não aconteceu nada com a minha filha, mas estou desesperada pelas outras mães."
Os pais e as crianças que não se feriram foram levados para um salão de uma igreja que fica próximo da escola.
Fonte G1
|