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A morte do professor Edevaldo Souza Prado, 57 anos, por H1N1 – também chamada gripe A ou gripe suína –, deixa pais de alunos que estudam na escola Amélio de Carvalho Baís com medo de que a doença se alastre, já que o ambiente é fechado e pode favorecer a propagação da doença.
A Prefeitura confirmou esta manhã que a causa da morte, ocorrida ontem na Santa Casa, foi o vírus H1N1. Nesta quarta-feira (18) a escola, que fica no Coophatrabalho, está fechada em luto pela morte do professor.
A coordenadora da escola, Patrícia Claro, explica que o professor estava com “sintomas normais” de gripe, como espirro e tosse, mas nada indicava a gravidade do caso. “Ele não se queixou, parecia um resfriado comum e a situação se agravou no fim de semana”.
Edevaldo lecionava Filosofia para 320 alunos dos três anos do Ensino Médio. Pais de alunos, que não querem ser identificados, procuraram o Campo Grande News, apreensivos.
“Queremos saber se a escola será interditada, porque, além dos alunos, outros professores tinham contato e ele já estava gripado há algum tempo. Imagino que foi assim que começou epidemia em Naviraí”, disse uma mãe. Ela reclama das políticas nacionais de saúde públicaque priorizam, por exemplo, a população carcerária, mas não prevêem a vacinação de estudantes que também passam grande parte do dia em locais de grande concentração de pessoas e fechados.
Com este, já são 17 as mortes por H1N1 no Estado. O último balanço do Ministério daSaúde, divulgado segunda-feira (16), apontava que nos Estado, 56,1% das pessoas consideradas população prioritária receberam as doses de vacina contra a doença. A população prioritária é de 667.922.
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