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Além do falsificador, foram detidos agenciadores e clientes; ex-detento Thiago Topete, morto em rebelião, fazia parte do grupo.
"Era utilizado na venda fraudulenta de imóveis, para 'esquentar' veículos furtados ou roubados, também veículos retirados de locadoras e foram apropriados por essas pessoas. Na abertura de contas bancárias para fazer fazer financiamentos. Vai de quem está o falsificador", explica.
Nove pessoas foram presas em Goiânia suspeitas de atuação em um esquema de falsificação dos mais variados tipos de documentos. Elas foram apresentadas à imprensa nesta quarta-feira (16). Segundo a Polícia Civil, um dos envolvidos era o responsável pelo procedimento. Ele contava ainda com três agenciadores, sendo um deles o ex-detento Thiago César de Souza, conhecido como Thiago Topete, que morreu durante uma rebelião em fevereiro deste ano. Também foram detidas seis pessoas suspeitas de solicitar os produtos, que eram usados em crimes diversos e em outras situações, como por exemplo, a realização de visita íntimas a detentos do sistema prisional.
As prisões - seis homens e três mulheres - foram realizadas na terça-feira (13), em cumprimento a mandados de prisão. Duas pessoa seguem foragidas. O falsificador foi detido em casa, no Setor Bueno. Na residência, havia um escritório que era utilizado por ele exclusivamente para comete o crime. Foram apreendidas ainda milhares de cédulas, além de impressoras e material usado para as falsificações. Tudo será alvo de perícia.
A delegada Mayana Rezende, responsável pelo caso, disse que entre os documentos estão carteiras de identidade (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Ela explicou que eram realizadas diversos tipos de fraude com o produto ilegal.
"Era utilizado na venda fraudulenta de imóveis, para 'esquentar' veículos furtados ou roubados, também veículos retirados de locadoras e foram apropriados por essas pessoas. Na abertura de contas bancárias para fazer fazer financiamentos. Vai de quem está o falsificador", explica.
Os presos serão indiciados por falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa.
Ainda de acordo com a delegada, uma das presas usou o documento falso durante uma visita íntima a um preso. "Ou ela não queria ter o registro que ela esteve no presídio ou, por estar levando alguma coisa, se por acaso for pega, não vai ser identificada com seu nome verdadeiro", salienta.
Os documentos tinham valores variados. Quando adquiridos diretamente do falsificador, os preços eram os seguintes: R$ 200 (RG), R$ 400 (CRLV) e R$ 500 (CNH). Se houvesse o intermédio de um agenciador, esta quantia chegava a dobrar por conta da comissão. Mayana disse que ainda não é possível estimar o prejuízo.
De dentro da cadeia, Thiago Topete tinha o papel de agenciar novos clientes. Conforme as investigações, ele angariava presos que estavam prestes e ter progressão de pena e se beneficiar do regime semiaberto. Um dos detidos na operação, inclusive, havia deixado a prisão recentemente e já tinha duas identidades falsas.
Dois dos suspeitos também agiam, paralelamente, com uma fraude ligada veículos retirados em locadoras. Eles locavam o carro em nomes de laranjas, não o devolvia e ainda revendia o automóvel com um documento falso, ganhando quase o dobro do valor de comercialização.
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