O disparo de espingarda acertou o peito da criança, que brincava a um metro de distância da negociação. O pai pegou o filho no colo e, no momento de extremo desespero, usou uma arma para atirar contra o próprio rosto.
O promotor Douglas Chegury pediu o perdão ao entender que não há punição judicial maior do que a dor que o pai carrega por perder o filho. O homem chegou a ser indiciado por homicídio culposo, “O permanente sentimento da perda é mais que suficiente para a prevenção e reprovação do crime, sendo totalmente desnecessário infligir ao investigado, já estigmatizado, o sofrimento psicológico de ver sua tragédia pessoal rememorada e discutida no âmbito de um processo judicial”, descreveu Chegury.