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A dupla teria dito em depoimento que adquiriu os cartões para custear o aluguel, as contas da casa e as escolas dos dois filhos

pcce prisao

Legenda: os policiais civis chegaram até a casa do casal por meio de denúncias anônimas 

Foto: Divulgação/PCCE

Dois suspeitos de aplicar o 'golpe do cartãozeiro' foram soltos em decisão proferida na audiência de custódia, poucas horas após o flagrante que os levou à prisão. A Justiça decidiu colocá-lo novamente em liberdade Antonio Carlos da Silva Vasconcelos e Maria Eduarda Oliveira Sales da Silva e ordenou que eles sejam monitorados por tornozeleira eletrônica.

O casal foi flagrado sob suspeita de estelionato, nessa quarta-feira (9) e solto nessa quinta-feira (10). Conforme policiais que participaram da ocorrência no bairro Carlito Pamplona, os autuados estavam em pose de 126 cartões bancários emitidos em nome de outras pessoas, sendo a maioria idosos.

A suspeitas é que eles utilizavam os cartões "para obtenção de vantagem indevida de prejuízo alheio". A dupla teria dito em depoimento que adquiriu os cartões para custear o aluguel, as contas de casa e a escola dos dois filhos.

No momento do flagrante Antônio Carlos ainda teria tentado se desvencilhiar dos papéis jogando os documentos pela janela.

A defesa do casal, representada pelo advogado Roberto Castelo considera que os fatos não decorrem da forma como expostos" e que os envolvidos provarão inocência.

" Com relação a liberdade de ambos em sede de audiência de custódia, pedimos a não homologação doauto de prisão em flagrtante e solicitamos a liberdade próvisoria, haja vista que ambos possuem primariedade, endereço fixo, profissão definida e o principal não existe nenhum indício de autoria, dessa forma não preencher os requisitos da prisão preventiva do art 312", disse Roberto Castelo.

A DECISÃO PELA SOLTURA 

O Ministério Público do Ceará (MPCE) pediu que a prisão em flagrante fosse convertida em prisão preventiva. No entanto, o juiz da 17ª Vara Criminal de Audiências de Custódia ponderou as condições pessoais dos autuados e restituiu a liberdade, os sujeitando ao cumprimento de medidas cautelares.

"A prisão flagrancial e o estigma de uma eventual ação penal certamente já possibilitaram que refletissem sobre seus atos"

JUIZ

O monitoramento eletrônico deve acontecer por três meses, com recolhimento domiciliar das 22h às 6h. Além da tornozeleira, os suspeitos estão proibidos de manterem qualquer tipo de contato com as vítimas e devem comparecer mensalmente na sede da Coordenadoria de Alternativas Penais. A investigação segue em andamento.

 

 

Fonte: Diário do Nordeste.



 

 

 

 

 

 

 




 
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